quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A minha mensagem de Natal 2014

Anos e anos a querer um Natal como este, com o verdadeiro espírito de união e família e o coração cheio por quem não esqueço e por quem veio para não me fazer esquecer. Anos e anos a acreditar e com a esperança de um dia rasgar com o passado que impacienta e nos torna ao mesmo tempo mais crentes numa fé própria. 

Este é o Natal, a época em que podemos parar e rever-nos no nascimento das nossas pequenas conquistas, no reinventar dos nossos pequenos milagres e puxar para o futuro os nossos feitos maiores. 

O Natal existe mesmo e está ao alcance de todos. Sejam pacientes, acreditem no vosso amor próprio e desfrutem das pequenas coisas da vida com o coração cheio. Assim será a origem de tudo, o nascimento de uma nova alegria, o encontro com a nossa essência. 

Assim será o Natal, todos os dias das nossas vidas.

Sejamos felizes! 

Música: Azeitonas - Nos desenhos animados (nunca acaba mal)

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Histórias do Dia Anterior

Antes: O teu aniversário!
Depois: O aniversário da origem da existência!

Antes: A última nota antes de um longo período de ausência. Que seja um regresso breve!
Depois: O meu aniversário!

Antes: O diário em branco. A inquietante rolha de cortiça. "Como Gerir o Amor". O Encontro!
Hoje: Parabéns papá!

Música: Bright Eyes - First Day of My Life

terça-feira, 15 de julho de 2014

Teorias do Abstracto

Qual a causa do primeiro contacto com alguém especial?

Uns poderão atribuir o primeiro encontro à inevitabilidade do destino. Encontramos alguém porque já estava definido. Havia mil e uma possibilidades de conhecer alguém naquele contexto mas teria que ser aquela pessoa. Não havia volta a dar, precisávamos daquela pessoa por alguma razão ou sentido de vida. Apareceu no momento certo e tinha que aparecer. Nada fizémos para que aparecesse, apenas aceitá-la porque era a dádiva que precisávamos.

Outros poderão considerar que tudo passa por uma questão de sorte. Pode-se procurar e lutar por um objectivo pessoal, o objectivo de ter uma pessoa com aquelas características num determinado contexto mas que, sem sorte, nunca será encontrada. Todas as pessoas especiais que encontramos são resultado de uma combinação de factores num momento feliz, porque estávamos ali e encontrámos, porque se assim não fosse nunca teria sido possível. Uns acham-se sortudos, mas que rica gente que as une! Outros acham o seu fado mais triste que o fado das calçadas portuguesas!

Ainda há uma variante intermédia que acha que é preciso sorte para encontrar os "inevitáveis". Eles existem mas é preciso sorte para os encontrar. Se não existir, eles também não existirão. mas neste caso deixam de ser inevitáveis.

No meu caso, não acho que haja fatalismos na existência, sinto que há um semi-destino que nos permite mover com determinados dados pré-existentes mas com o livre-arbítrio para decidir. Os caminhos existem e alguns bastante tentadores, mas um caminho será diferente do outro consoante a nossa vontade. No entanto, no caso do primeiro encontro numa relação especial, há uma inevitabilidade independente da sorte. As pessoas surgem porque tinham que surgir. Precisava mesmo daquela pessoa e ela apareceu porque a vida a proporcionou. E porque estava atento. E se virmos bem, há azarados que encontram pessoas bem especiais. Portanto, esqueçam a sorte e estejam atentos, as pessoas surgem no momento certo!

Música: Coldplay - A Sky Full of Stars

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Eu Sei!

Eu sei, não andei depressa demais, mas sei que algum sorriso eu perdi. Qualquer sorriso vosso será perdido quando eu não estou. Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo para olhar para vocês. Ontem, agora, amanhã e para sempre, não há distância para olhar para vocês.

Cantei, cantei o nosso amor, na minha cidade, e até com vaidade, cantei. Não andei pelo mundo fora para não ver a hora...de voltar para vocês.

Eu sei, eu vou estar aqui. Amo-vos!

Música: Mariza - O Tempo Não Pára

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Cavalheirismo e Homosexualidade

Há um limiar cada vez mais próximo entre o cavalheirismo e a homosexualidade na sociedade actual. Posso assegurar que é possível a amizade entre homem e mulher, um homem gostar de cozinhar, ceder passagem a uma mulher numa entrada em público, usar exfoliantes e cremes hidratantes para várias partes do corpo, ouvir a última balada do momento e ainda gostar de mulheres.

Para quem não acredita há pelo menos três explicações para a relutância. A ignorância, para mim a pior explicação, uma vez que a ignorância e a maldade são entidades cada vez mais distintas. A inveja, uma vez que nem todo o homem consegue modernizar-se. E o medo, o medo de perder o lugar que sempre obteve no uso da sua macheza conservadora e inútil.

A liberdade continua a ser a moda eterna. Sejamos modernos, sem preconceitos!

sábado, 19 de abril de 2014

Há 8 anos mais perto de todos!


Imagem: http://blog-pt.hostelbookers.com/competicao-online/ganhar-viagem-gratuita-8-aniversario-hostelbookers/

sábado, 12 de abril de 2014

Razões para o Afastamento das Pessoas!

Questionei-me há umas semanas sobre a distância existente entre as pessoas no evento TED no Porto, nomeadamente na sua faceta de Networking. Não seria preciso um evento TED para questionar-me sobre as relações mas nesta precisa situação foi alarmante a sua distãncia. Tudo porque este é um evento que apenas faz sentido com pessoas capazes de quebrar barreiras e iniciarem novas relações, sejam pessoais ou profissionais, e o que se viu foi um corredor de pessoas pregadas nas suas individualidades ou com os seus pequenos grupos, e apenas com a vontade do fim do intervalo, do contacto e dos olhares indiscretos. Eu próprio, que considero-me uma pessoa com um poder de iniciativa razoável, senti-me perturbado com a ideia de querer e não poder dentro de uma barreira invisível que impedia e inquietava.

Parei e pensei.

Haverá imensas razões para este desfecho, vocês saberão muitas mais, mas para mim há quatro boas razões para o afastamento das pessoas.

Primeiro, o medo da rejeição. O medo de receber um rotundo "Não!" O medo de receber apenas um sorriso tímido e um "Adeus, ó vai-te embora!" disfarçado por uma falsa simpatia. Ou mesmo receber umas costas voltadas na resposta em troca.

Segundo, o medo da suspeição. O medo de pressupor um interesse inexistente. A abordagem pela troca de favores sociais, profissionais, económicos ou sexuais que na realidade não existem. Isto porque o oportunismo dizimou as últimas gerações, fazendo crer que tudo pode ser uma oportunidade disfarçada e ignorando gente pura e apenas com o único prazer do estar e do ser.

Depois temos o medo do preconceito. O medo de se ser alto, baixo, gordo ou magro. Ter uma perna maior que a outra, uma borbulha na testa ou uma verruga peluda no queixo. O medo de se ser e de ter quando o principal é o saber estar. Mas este medo existe e impede muitas relações!

Por fim temos a razão do individualismo. Há mesmo gente que não tem medo da rejeição, da suspeição e do preconceito. Apenas tem medo de perder o seu ego e fecha-se apenas sobre si. Ou então tem todos os medos em si. Um caso de estudo que não me interessa!

E agora pensar como seria o mundo com menos razões e com mais emoções. Acolher e ser acolhido. Receber que nem criança carente e expressar que nem gente madura. Rir para cimentar. Ser fiável e confiar. Estar em provas cegas. E pensar que este poderia ser mais do que um texto com um final utópico. Real, bem real!

Música: Rihanna - Stay

domingo, 6 de abril de 2014

Manuel Forjaz


Descobri-o numa das gravações do programa 5 para a meia-noite. Na altura estava a lavar louça e a querer saber mais sobre o evento TEDxOporto que iria assistir uns dias mais tarde. De repente ouço um senhor falar de algo que ainda hoje é impronunciável para muita gente, incluindo eu, e que muitas chamam "doença da modernidade". Tive que parar tudo o que estava a fazer e ficar perplexo diante da televisão enquanto assistia a um senhor falar com uma coragem inimaginável dessa problemática na primeira pessoa. Foi a primeira pessoa que tinha ouvido falar assim. Ainda hoje acho irreal!

Uns dias mais tarde, tive o gosto de o conhecer pessoalmente no TEDxOporto. E não me esquecerei da sua intervenção, da melhor intervenção, porque a melhor intervenção será sempre aquela que mais se identifica comigo. Foram poucas as palavras mas cheias de relevo e pertinência. Inquietado com a fraca ligação entre as pessoas, nomeadamente nos intervalos do evento, este senhor pede para as pessoas se levantarem, olharem para as pessoas ao seu lado e abraçarem-se, dizendo ao ouvido "Gosto muito de ti!". Claro que este é um momento simbólico, dado que são gestos a mais para pessoas que muito provavelmente nunca se tinham cruzado, mas é o padrão necessário para quebrar rotinas e rasgarmos zonas de conforto. E muito provavelmente percebermos que as zonas de conforto são uma verdadeira treta! No final desse dia, e inesperadamente, ainda recebi um exemplar do seu livro que tem como título "Nunca te Distraias da Vida".

Desde esse dia comecei a consumir tudo sobre este senhor. Vi os seus programas na TVI 24 e vi a sua entrevista no programa Alta Definição há cerca de uma semana. Entre muitas outras coisas retive um desejo seu. O seu objectivo actual era atingir o dia 31 de Dezembro de 2015. Depois logo se veria, conforme ele dizia.

Este senhor chama-se Manuel Forjaz e hoje fui assaltado com o seu falecimento. Perdeu-se o corpo mas ficou a alma. A alma está bem viva naqueles que o sentiram. O legado será grande mas essa será a sua presença viva. E assim será!

"Poderei morrer da doença, mas a doença não me matará"
Manuel Forjaz

Imagem: http://apipocamaisdoce.sapo.pt/2014/01/28-minutos-e-7-segundos-de-vida.html
Música: Journey - Don't Stop Believing


sábado, 5 de abril de 2014

Razão Vs. Naturalidade

Acordo de manhã com uma chamada de um Call-Center. "Bom dia, o meu nome é X e venho falar em nome da Empresa Y, no intuito de Z e queria perguntar-lhe se é um momento oportuno para me ouvir." Isto tudo num ritmo tão alucinante como mecanizado. Questiono-me se me estão a ligar ou se é brincadeira de Voice-Mail.

Cansado de ofertas manhosas em vozes de máquina de escrever, vou almoçar a um restaurante. Peço o que pretendo comer e eis que surge a pergunta da praxe: "E para beber?" Respondo: água. E quase ainda antes de ter respondido já me estão a perguntar: "Fresca, natural, com ou sem gás?". A meio da refeição sou interrompido mil e uma vezes para me perguntarem se está tudo bem. O problema não é o interesse, é a forma. A questão é feita de forma tão excessivamente respeitosa que me faz sentir o último terrorista à face da Terra.

Saio à noite. O espectáculo já tinha começado. Peço desculpa ao entrar porque sinto-me a interromper a uma sessão de missa em vez de uma noite de loucura musical. Tudo sentado nas suas cadeiras, num silêncio inquietante interrompido pela música que parece não acordar. Só faltavam as mãos ao alto e alguém no palco proferir um "Oremos, irmãos!". Alguém levanta-se da cadeira e começa a dançar. "Mas o que é isto?", pensam os outros. Mais tarde, alguém se levanta e acompanha a dança. A certa altura, outro, outro e mais outro deixam as suas cadeiras e desfilam boa disposição. Acaba-se a noite como se de um concerto dos One Direction se tratasse.

E este é o exemplo de que é possível acabar com a racionalidade dos operadores de Call-Center, de soltar os empregados de mesa, de libertar o corpo e a mente ao som da música e de naturalizar muitas outras actividades que vivem sob o excesso de padrões rígidos e formatados que apenas cansam e oprimem.

Libertem-se, sejam felizes!

Música: Klingande - Jubel


domingo, 9 de março de 2014

TEDxOporto2014: genialidade!


Estreei-me ontem nos eventos TEDx e fiquei rendido. Tudo o que possa misturar pessoas, partilhas, reflexões e empreendedorismo são motivo da minha atenção. Foi mais um motivo de reflexão sobre hábitos alimentares através da Talk da Francisca, da descoberta de excelentes comunicadores como foi o caso do Professor José Soares, da partilha de experiências no limite de guerra feitas pelo jornalista Henrique Cymerman, da génese do Postcrossing pela Ana Campos, da identificação no gosto pela comida com o Rodrigo Meneses, do jornalismo "freelancer" da Vanessa Rodrigues (lembrei-me do jornalismo blogosférico), da utopia que faz sonhar e emociona nas palavras do Dr. Pinto e o seu trabalho com os sem-abrigo do Porto e a oportunidade do desemprego da Sónia Fernandes para criar as conferências do fracasso. Na apresentação, o Nilton mostrou a sua capacidade de improvisão humorística e deixou-me ainda mais fã.

No entanto, o momento alto do dia e já esperado, foi a mensagem de Manuel Forjaz. Simples e directo, mostrou o seu desagrado no fraquíssimo Networking (troca de experiências e contactos) nos intervalos do evento. Concordei por inteiro, afinal também já o tinha sentido e contra mim falo que também me acomodei perante um grupo de pessoas bastante reservadas e fechadas em si próprias. O facto de existirem vários estreantes pode ter contribuído. Julgo que a abertura e a partilha ao próximo é uma construção feita em conjunto e que deve ser feita sem receios, como foi dado o abraço fácil e acompanhado por um "gosto muito de ti" aos companheiros de assistência, sugerido pelo Manuel Forjaz. E como diz o Manuel, o abraço deve ser dado de frente e com os dois braços, em vez dos tímidos abraços de lado que se vêem por aí.

Para além da genialidade, a maior mensagem é esta mesmo. Livrem-se de preconceitos e encontrem-se a vocês e aos outros. Abracem-se. Gostem-se.E sejamos felizes. Isto também é empreendedorismo e genialidade!

sexta-feira, 7 de março de 2014

Brisa da Música: Aquela Canção




Aquela Canção

É tarde e a cidade parece dormir 
E eu quero ficar acordado 

Perguntas-me o porquê de me estar a rir 
Tenho o segredo mais bem guardo 

E no abraço apertado 
Cantamos aquela canção 

Entre a pressa e o desejo 
Secreta paixão 
Rodamos entre 4 paredes 

Com a força de um beijo 
Tiras-me o chão Corpo seco, que mata a sede 

E ri-mos como crianças 
Talvez já nem haja amanhã 

Como a força do mar num porto qualquer 
És a calma de um rio nessa pele de mulher 
Como chama que arde e se apaga a seguir 
És passado, és presente 
És futuro que há-de vir 
Como o ar que me falta e se aperta no peito 
És a palavra certa no poema perfeito 
Como brisa que vem numa tarde de Verão 
És a voz no silêncio… 

És aquela canção… 2x

Agir para Reflectir, Reflectir para Agir: Casal Ideal


“Acho que o perfil de um casal ideal deve passar por encaixar personalidades. E rir muito!”

Rita Andrade, Men's Health

segunda-feira, 3 de março de 2014

Trinta!



O primeiro choro. O fofinho sob água benta. O menino das sardinhas no rosto. O Tom Sawyer. O menino do bibe. O filho. O traquinas. O mini-jogador da bola. O mini-ciclista. O bom aluno. O alto. O palhacinho. O sério. A luz. O amigo. O eterno apaixonado. O escritor. A voz de rádio. O festivaleiro. O bom ouvinte. O conselheiro. O enfermeiro. O musicólico. O espalha-brasas. O sensitivo. O viajante. O bom garfo. O sussurro da madrugada. O folião. O cozinheiro. O Natal da fraternidade e reflexão. O Carnaval das noites de intensidade máxima. Os parabéns numa pessoa. Trinta!

"This is the rhythm of the night, 
The night, Oh yeah, 
The rhythm of the night, 
This is the rhythm of my life, 
My life, 
Oh yeah, 
The rhythm of my life" 

Música: Bastille - Of The Night

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A Tua!

A vida de certas pessoas assemelha-se a uma reprodução de fotos artísticas em movimento!

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Braços da Minha Mãe

És o modelo que procuro. A enfermeira de cabeceira. A mãe generosa. A avó babada. A mulher. És o beijo que te dou e que finges que não queres. És o sorriso dos meus beijos. O teu sorriso maravilhoso. Os teus olhos com o brilho das lágrimas. Os braços que tens sempre para mim. Os anos que passam e que te rejuvenescem. Deixas-me assim tanto de ti. Amo-te muito. Parabéns mamã!

Música: Pedro Abrunhosa e Berg - Para os Braços da Minha Mãe

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A leitora, a pintora e a poetisa!

A leitora é a personagem da indiferença ou da diferença controlada. Lança a sua saudação, ou passa ao lado, e move-se em caminhos paralelos de dois corações distintos. Há mais leitores que livros, mais que muitos!

A pintora surge após leitura cuidada. Tem as cores do arco-íris e une-se tanto no sol como na chuva. As suas telas chamam-se identidade e dizem que é para sempre. Por vezes é marcada por uma intensidade excessiva de cor, mas será um sol efémero sobre a água.

A poetisa é a pintora das pintoras. Pinta imagens sob o signo dos versos do coração, rima como a magia natural de dois versos que se cruzam e encanta para além do essencial. Por vezes quebra-se em estrofes, mas nos textos mais desejados revela-se em sonetos intermináveis. É a missão das missões!

Não sei se és a leitora, a pintora ou a poetisa, mas uma certeza invade-me e grita pela descoberta. O tempo e a vontade serão determinantes de uma equação ainda por resolver. Haverá rima?´

Música: Emeli Sandé: Read All About It



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Primavera!

Sábado à noite nunca estaremos sós. Sei dos meus erros, mais os meus que os teus. Parasse a vida um passo atrás voltaria a fazer o mesmo, porque dos erros renasci em ti. Nunca poderia ser inventor do teu sorriso, porque o sorriso é o paraíso e é teu. Poderia haver mais amor aqui, lá fora nunca menti, mas terei-te sempre em mim. Se há girassóis no teu jardim, serei o sol e a água que do rosto cai, minha flor serei tudo assim. Amando, amando sempre, porque o amor estará sempre entre o encanto de um girassol e o brilho da luz solar, e se houver lágrimas, será pela alegria de um sorriso teu. Não precisas de saber contar, ganharás sempre e a tua coragem será o meu orgulho. Admiro-te muito. Seremos felizes!

Música: The Gift - Primavera

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Fenómeno Sara Ribeiro - O regresso aos palcos!


Depois de uma semana cansativa e exigente, sinto que vale a pena lutar quando percebemos que a cereja no topo do bolo está no espectáculo de sábado à noite que tanto ansiamos e confirmamos pela sua qualidade. Reviver um espectáculo da Sara é mais do que uma noite de música, é sem dúvida uma noite de emoções, de amizade e de um reencontro com pessoas que fazem, todos os dias, um dia de Natal.

Desta vez o espectáculo era um pouco diferente. Sem banda e sem instrumentais manhosos, esperava-lhe um microfone dourado e um piano. O pianista chama-se Jorge Marinheiro e está de parabéns por tudo o que tem feito pela Sara, pela música e por uma noite de sábado muito bem passada. A perspectiva era estranha dadas as características Rock da Sara, mas até nisto confirmou-se a sua versatilidade. Não desfazendo do trabalho do Jorge, a Sara provou que até sem piano consegue pintar o silêncio com as cores do Rock. E revelou ontem que o Factor X, apesar das tremendas injustiças cometidas, foi uma experiência sem dúvida enriquecedora que a tornou ainda melhor. Aquilo que já se vinha a perceber em uma interpretação por semana, notou-se num concerto inteiro sem mácula. Uma maior maturidade vocal, o mesmo risco de sempre na selecção musical, uma qualidade proporcional ao risco, maior confiança com as pessoas e até uma evolução no discurso ao público entre cada música. A evolução foi tão grande que nem quero imaginar se ainda hoje estivesse no programa, apenas quero lembrar que a experiência está ganha e agora resta fazeres o melhor que tens para nos dar que é tanto!

Durante o espectáculo houve tempo para algumas pérolas musicais. Não podia faltar "Ouvi Dizer", "We Don't Need Another Hero" e "Best of You", mas as verdadeiras pérolas estavam guardadas para a "Primavera" dos The Gift e "Se eu fosse um dia o teu olhar" de Pedro Abrunhosa. Especialmente esta última surpreendeu-me imenso, pois para além de não estar à espera desta escolha musical, foi apenas a melhor versão de todos os tempos de uma música de Pedro Abrunhosa cantada por mil e um cantores diferentes. Tenho a certeza que a gravação de um vídeo desta música poderia tornar-se muito rapidamente num vídeo viral nas redes sociais. Pensa nisto!

Enfim, o regresso às grandes noites de uma cantora que continua e continuará bem presente no coração dos portugueses, enchendo salas e espalhando o seu imenso talento. E este será sempre o reconhecimento mais natural que pode haver. Ontem foi o primeiro dia do resto da tua vida!

P.S.: Para a grande final, aposto todas as fichas na Mariana. Há mochilas para vender!

Música: Sara Ribeiro - Best of You

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O eterno problema das expectativas!

Todos agimos em função de expectativas, estas são condição essencial para existirmos. Depois há as altas e baixas expectativas. Os mais emocionais elevam a fasquia das expectativas, os mais racionais dizem que o mais acertado são as baixas expectativas. Com baixas expectativas, tudo o que vier será por acréscimo mas vivem controlados como sardinha em lata. As altas expectativas são o princípio da desilusão, mas aquece o coração, ilumina e transborda.

Depois há vários factores associados às expectativas. Um contexto é uma circunstância num determinado momento. Um grupo tem as suas próprias características que o distingue de qualquer outro. Cada pessoa tem um espírito diferente de abertura. Esse espírito vive consoante o contexto de cada um. A mentalidade é um factor único. E, finalmente, um encontro de pessoas é como um jogo num campeonato: uma pequena gota num oceano!

Portanto, nem todos os grupos funcionam, nem toda a gente entende o sofrimento de forma universal e um jogo será sempre um jogo.

No meio disto tudo a azia existe. Indigestões que confirmam o risco das elevadas expectativas. Mas mais vale uma emoção cheia do que uma razão vazia!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Emoção vs Razão

A Senhora Razão quer frases bonitas, gosta de ver o tempo passar e não sabe o que falar. Esquece-se de momentos inventados mas pouco sentidos, tem confiança reduzida e fica sem jeito. A malvada é ansiosa. Espera uma noite de insónias e um dia de nada, e as semanas passam e formam os meses de vários anos. Escreve, apaga, reescreve e rasga. Folhas de papel inúteis e nem uma linha escrita. Tem o controlo de uma máquina e o sentido de uma auto-estrada em contramão.

A Senhora Emoção é linda, bonita e maravilhosa. Livre e audaz. Pensa pela positiva, diz o que sente e age por impulsos naturais. Pode perder várias batalhas mas conquistará a guerra. Sabe que a recusa é o princípio do sucesso. E o sucesso passa pelo processo. No caminho da felicidade, a emoção prevalece. E a emoção prevalece sobre a razão. Pelo menos é o desejo da emoção num corpo cheio de razão!

Música: D.A.M.A. - Balada do Desajeitado


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Palavra Puxa Palavra: A menina que Deus despertou


Sinopse

Jen tinha 15 anos quando um grave acidente a atirou para um coma profundo. Deram-lhe um dia de vida. Mas passado um mês ela despertou. Não se lembrava do seu apelido, não somava dois mais dois. Mas cantava com a voz de um anjo. Cânticos de louvor a Deus, pois tinha sido salva - por um milagre. 
O acidente foi notícia de abertura de todos os telejornais no dia 5 de Novembro de 2006. A família Barrick ia a caminho de casa, vinda da Igreja. No caminho foram surpreendidos por uma camião que vinha aos ziguezagues em sentido contrário, a 130 quilómetros por hora. Os dois veículos chocaram de frente com uma violência insana. A carrinha ficou desfeita. O filho mais novo escapou miraculosamente intacto, mas os pais ficaram com múltiplas fraturas. E Jen entrou em coma. Parecia o princípio do fim. Mas a fé começou a produzir um milagre. Jen, estudante de nota máxima a todas as disciplinas, atleta de eleição, resistiu às múltiplas fracturas cranianas, à quase cegueira. E acordou cinco semanas mais tarde. Não conseguia falar com ninguém, não ligava duas frases. Mas recordava passagens inteiras da Bíblia, falava com Deus - e Deus respondia-lhe. 
O Milagre de Jen é uma história real - profundamente real. É uma história sobre o poder da fé, narrada por uma mãe que nunca desistiu.

Este livro apresenta três ingredientes que aprecio. História verídica,  ligação ao meu mundo profissional, dado que cuido de doentes com Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE) vítimas de acidente de viação como a Jen, e a fé em Deus.

O livro retrata cenas reais do meu papel como enfermeiro, aborda o doente com TCE do pré-hospitalar ao domicílio, salienta o trabalho da reabilitação cognitiva e é uma mensagem de Deus. Esta mensagem transversal em todo o livro é o sentido que dará a qualquer leitor, no entanto, como enfermeiro, julgo que poderia ter sido dado maior ênfase ao processo do cuidado em vez do excesso e repetição do sentido das mensagens Divinas. 


No final, fica-se com a vontade de um dia conhecer a Jen, porque será certamente uma referência de humanismo e dará certamente um forte contributo ao sentir humano, como pessoas, e como profissionais.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Jantar Nacional de Bloguistas e Amigos: o rescaldo!

Podemos dividir este jantar em dois momentos. O momento do jogo do Sporting e o momento pós-Sporting. O momento das conversas a par e os momentos em conjunto. O momento sem a Vera e o momento com a Vera. O momento com prato cheio e o momento de coração cheio.

Estava tranquilamente à espera de uma grande noite, isto porque sabia que os ingredientes estavam reunidos. Há muito que a qualidade revela mais importância que a quantidade e o facto do grupo ser pequeno e chegar sem pressões e de livre e espontânea vontade foram determinantes prévios de uma grande noite. O mais surpreendente é que a noite superou pela positiva as minhas boas expectativas. Foi dos melhores encontros de bloguistas que já tinha presenciado, voltei a sentir que estavam todos imbuídos do mesmo espírito de partilha e confraternização e, essencialmente, voltei a sentir que é possível confiar emoções abertamente a quem não conhecemos. Quando se é especial confia-se facilmente aos seus semelhantes. E depois há factores tão polémicos como interessantes que nos levam a pensar que há gente que se conhece antes de se conhecer. Que o digam a Karochinha e a Buxexinhas!

Ao meu lado, a revelação da noite. O Sr. A., sempre tão bem acompanhado pela Sra. A, revelou que além de ser um "Senhor" na verdadeira acepção da palavra, é um poeta das palavras e o próximo grande grito da blogosfera. Nunca antes visto, acabámos com mais bloguistas à mesa do que começámos. Aguardamos ansiosamente pela partilha que o Sr. A. tem para nos oferecer, será certamente um contributo sábio. À sabedoria do Sr. A., acrescentamos a doçura e espontaneidade da Sra. A., que numa aposta de grande mestria escolheu o próximo local destes encontros. Sabedoria e doçura, mas que grande mistura!

A Vera não quis assistir aos festejos verde e brancos e chegou depois do apito final. Mesmo assim, chegou a tempo de presenciar o efeito de um grupo fantástico no qual ela se inclui com grande destaque. A vida é feita de momentos assim e de pessoas ainda melhores, e o seu remate final poderia ser a frase de todos os encontros: 

"A vida informa: A falta de coragem causa perda de momentos incríveis!!!"

No meio disto tudo, há pessoas que nos lembram que há pessoas que devem ser conhecidos em qualquer momento das nossas vidas. A Karochinha é uma dessas pessoas. A sua boa energia, a sua transparência, o seu espírito moderno e a emoção que coloca em cada palavra são trunfos para qualquer pessoa conhecer. Felizmente estava lá!

Ao seu lado, a sua alma gémea, a Buxexinhas, a amiga da Karochinha que está distante mas tão perto ao mesmo tempo, revelado desde o primeiro momento em que se reencontram. Entre uma jogada do Sporting e outra, pareciam-me duas irmãs que há muito não se viam. 

Mas como não há duas sem três, sentimos a presença marcante da Eli, a mulher mais assídua em todos os encontros de bloguistas. A Eli é uma líder natural, e marca o jantar com a sua profunda força de viver e com uma capacidade comunicacional que dispensa qualquer cábula. Esta miúda faz um grupo!

Last but not the least, a agradável presença da S., a amiga dos encontros e a mulher que se destaca pela capacidade de construção pela positiva da sua vida. Para mim és uma imperatriz!

As pessoas fazem o ambiente e este foi especial e o que é bom irá continuar. Até breve!

Música: James Blunt - Bonfire Heart

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Brisa da Música: Say Something



Say something, I'm giving up on you
I'll be the one, if you want me to
Anywhere I would have followed you
Say something, I'm giving up on you


And I am feeling so small
It was over my head
I know nothing at all


And I will stumble and fall
I'm still learning to love
Just starting to crawl


Say something, I'm giving up on you
I'm sorry that I couldn't get to you
Anywhere I would have followed you
Say something, I'm giving up on you


And I will swallow my pride
You're the one that I love
And I'm saying goodbye


Say something, I'm giving up on you
I'm sorry that I couldn't get to you
Anywhere I would have followed you



Say something, I'm giving up on you
Say something, I'm giving up on you
Say something


O regresso da Brisa da Música, lembram-se? O regresso com mel com uma das músicas que mais gosto tenho nos últimos dias. Por vezes o que é triste engrandece-nos e esta é uma das músicas perfeitas para qualquer relação não correspondida e todos temos a qualquer momento das nossas vidas uma emoção assim. A música é isto mesmo, uma brisa com que nos identificamos! Mas que belo momento musical!

Jantar de Bloguistas e Amigos

Está decidido o local do jantar. Será no Restaurante Chimarrão na Avenida de Roma em Lisboa, n.º 90 e os menús serão escolhidos individualmente e ficarão entre 11 e 13 euros, sem bebidas incluídas. A hora de início será as 20 horas.

Aproveito para anunciar que cada participante deverá levar consigo algo alusivo ao seu blogue para partilha durante o jantar, seja texto, música, objecto ou algo mais. Além disso, deverão levar um outro objecto alusivo a um blogue que queiram partilhar. Sejam criativos!

Até Sábado!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Os meus votos para 2014!

Jantar Nacional de Bloguistas e Amigos

Já lá vão vários meses deste o último jantar de bloguistas e amigos. Na altura já se falava em crise económica e ao que parece a situação ainda piorou mais. Continuo a dizer que a crise económica é um apelo ao investimento nos valores humanos da união e solidariedade, sendo que qualquer projecto que possa juntar as pessoas por um sorriso em conjunto são de saudar e integrar. 

Desta forma, urge a necessidade da magia que os jantares de bloguistas proporcionaram a quem os sentiu na primeira pessoa, mostrando que o convívio e a alegria humana são a maior riqueza que poderemos ter e que é transversal a qualquer momento da história das nossas vidas. O momento será o regresso às origens do primeiro encontro. A inesquecível Lisboa, no dia 18 de Janeiro de 2014, será o palco de um abraço humano indescritível entre pessoas que partilham o mundo através do seu blogue, e dos seus amigos que fazem parte de um mundo nobre e enriquecido. A quantidade será substantivo menor perante a qualidade dos presentes porque quem for irá por bem, e provará o destaque da cultura humana.

Em breve haverá mais desenvolvimentos sobre este evento, nomeadamente quanto ao espaço escolhido, mas desde já ficam abertas as inscrições para a participação no jantar através do mail goncalofoc@gmail.com até ao dia 14 de Janeiro de 2014. Façam acontecer!

Fenómeno Sara Ribeiro - Capítulo 4

Por norma sou um homem pacífico e dificilmente irritável. Mas fazendo um balanço dos meus momentos de irritabilidade percebo que há um denominador comum a todos eles: a injustiça! Com a injustiça sinto-me impotente e com uma vontade enorme de partir a louça sem poder. Hoje foi mais uma dessas noites.

Depois da melhor actuação de sempre da Sara e de uma das melhores dos programas do género com a música "Best of You", surge a opção por Muse, uma banda para arrasar de novo, apesar de achar que haveria temas dos Muse mais indicados para o efeito. No entanto, o estado doentio deu razão na escolha do tema. Uma música difícil mas à altura da Sara a meio gás. E eis que surge a Sara, qual hospedeira de bordo, uma mulher poderosa e implacável a vacilar nos graves da música (apesar de achar que são mais partes para declamar do que para cantar) mas a arrasar com tudo nos refrões e nas partes mais delicadas da música com uma intensidade impressionante. Que artista! Quando a quebra está prevista, eis que surge mais uma surpresa e a mulher não pára de cantar e encantar. Bicho de palco, disse eu durante a actuação! Mais animalesca se torna a actuação quando percebe-se que foi feita em estado de inferioridade. A congestão nasal durante a conversa com o júri era mais que notória mas, como disse o júri, não se notou durante a actuação. Uma vencedora será sempre uma vencedora!

Fase das decisões. Sara mais uma vez a ficar para o fim e desta vez ficando para o desafio final como uma das menos votadas. Injusto! Até agora ainda não percebi a verdadeira razão mas há razões possíveis. À Sara falta-lhe a máquina do sistema. A máquina que o Berg tinha ainda antes de entrar no programa. A máquina que a Mariana tem com um arquipélago todo a votar nela. A máquina que os homens têm e que os fazem ganhar programas de televisão. A Sara não tem nada disso, apenas tem uma doença incapacitante para a voz. E humildade, coragem, capacidade de trabalho e um talento enorme que a tornaram numa das melhores vozes que passaram neste tipo de programas. Mas isso é indiferente, afinal o que vende são mochilas, bonés e autógrafos a miúdas histéricas. É o país que temos!

Decisão Final nas mãos do Paulo Junqueiro. Depois de colocar a salvo os seus miúdos, senta-se e olha para a Sónia Tavares com uns olhos fulminantes. Cheirava a vingança! E a vingança concretizou-se numa jogada estratégica de uma rudeza impressionante, relegando para fora do programa uma das maiores ameaças à sua Mariana. O argumento da venda das mochilas faz tanto sentido como os gritos histéricos das pitas atrás dele. Estarei atento para saber quantos discos gravarão os Aurora! Mochilas venderão muitas, mas na escola deles! Isto já não é um concurso de talentos, é um concurso de mentores e de categorias!

Agora para ti minha querida Sara:

Posso conhecer-te há pouco tempo, mas o pouco tempo é suficiente para ter ficado extremamente impressionado contigo como pessoa e como talento musical. Há verdades que pouca gente conhece e que te engrandecem ainda mais mas que recusaste a divulgá-las em público, porque és de uma simplicidade e humildade extremas. Contigo não há jogos, és sempre tu! Não me admira que a Sónia já seja tua amiga, é muito fácil gostar de ti e és a confiança que a amizade implica. Gostei de te ouvir cantar desde o primeiro dia, és um animal de palco, és uma artista dos pés à cabeça, és a voz rock feminina que falta a Portugal e do palco mais pequenino ao maior palco estarei sempre contigo porque acredito em ti, no teu valor e no prazer que me dás nas tuas interpretações brutais. Não venceste o programa mas o Factor X ninguém te tira e já há uns dias que tenho a séria convicção que este foi apenas o princípio de uma longa carreira musical que irás trilhar com grande mérito. Nasceste para a música! Estarei sempre contigo! E acabo com as mesmas palavras com que comecei esta tua aventura: foste, és e serás sempre a nossa vencedora!

Um grande abraço!