quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Agir para Reflectir, Reflectir para Agir: "O Insucesso das Relações"

“O problema é tão básico, tão simples, e, contudo, tão tragicamente mal interpretado: o vosso maior sonho, o vosso mais alto ideal e a vossa mais preciosa esperança estiveram sempre relacionados com o vosso adorado outro e não com o vosso adorado Eu. O teste à vossa relação tem a ver com a forma como o outro correspondeu aos teus ideais e como tu te viste a ti mesmo corresponder aos dele ou dela. Só que o único teste verdadeiro tem a ver com a forma como tu correspondes aos teus.
As relações são sagradas pois proporcionam a maior oportunidade da vida – a sua única oportunidade, aliás – ao criarem e produzirem a experiência da tua mais elevada conceptualização do Eu. As relações fracassam quando as encaras como a maior oportunidade da vida para criares e produzires a tua mais elevada conceptualização de outrem.
Deixa que cada pessoa envolvida na relação se preocupe com o Eu – o que o Eu está a ser, a fazer e a ter; o que o Eu está a querer, a pedir, a dar; o que o Eu está a procurar, a criar, a experienciar, e todas as relações cumprirão, de forma magnífica, o seu objectivo – e o dos seus participantes!
Deixa que, numa relação, cada um se preocupe não com o outro mas apenas, só e unicamente com o Eu.
(…) O Mestre sabe que não interessa o que o outro está a ser, a fazer, a ter, a dizer, a querer, a exigir. Não interessa o que o outro está a pensar, a esperar, a planear. Só interessa aquilo que tu estás a ser em relação a isso.
A pessoa mais amorosa é a egocêntrica.”
In Conversas Com Deus, de Neale Donald Walsch

Este excerto do livro mais marcante da minha vida até ao momento retrata o problema do insucesso das relações e ao mesmo tempo soluciona as tentativas frustradas de relações não correspondidas.

Segundo este, a chave das relações passa pelo egocentrismo, ou seja, pela concentração de benefícios próprios e únicos considerando a auto-determinação e liberdade individual de cada um e dos seus padrões de vida. Uma atitude egocêntrica que se demarca de um narcisismo doentio que acarreta uma busca egoísta, competitiva e muitas das vezes em prejuízo da individualidade do próximo.

Desta forma, o cerne das relações passa pela elevação do Eu numa atitude de equilíbrio e naturalidade de cada uma das individualidades, sendo que o caminho das relações apenas terá duas derivações: a correspondência ou a não-correspondência.

A correspondência surgirá de uma atitude natural e harmoniosa do Eu de cada um, permitindo cumprir aquilo que cada um é e quer ser numa relação. A Não-Correspondência será o resultado do confronto entre duas vontades próprias e distintas, quiçá em níveis diferentes de maturidade, sendo este choque de intenções a causa e a solução para uma relação distante. Esta não-correspondência poderá explicar, por um caminho mais curto, a necessidade do final de uma relação não-correspondida, na medida em que o Eu natural de cada um nada terá a evoluir numa relação com atitudes tão diferentes como respeitáveis.

Será a vida assim tão linear? Julgo que sim, há um caminho com muitas rectas e poucas curvas que ainda desconhecemos mas que nos aproximamos.

E não será uma racionalidade desmedida? Julgo que não, pois será uma racionalidade proveniente da voz do coração, que emite a frequência das vibrações da correspondência do Eu.

Estaremos perante a solução para o fim do sofrimento nas relações? Não, porque tudo é um desafio, e este será apenas um desafio mais facilmente digerível e mais um passo para a nossa descoberta humana, integrados num mundo de temerosos cobertos de obstáculos e de amorosos recheados de oportunidades! Pensem nisto…

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Brisa da Música: "Make You Feel My Love"



Make You Feel My Love

When the rain is blowing in your face,
And the whole world is on your case,
I could offer you a warm embrace
To make you feel my love.

When the evening shadows and the stars appear,
And there is no one there to dry your tears,
I could hold you for a million years
To make you feel my love.

I know you haven't made your mind up yet,
But I would never do you wrong.
I've known it from the moment that we met,
No doubt in my mind where you belong.

I'd go hungry; I'd go black and blue,
I'd go crawling down the avenue.
No, there's nothing that I wouldn't do
To make you feel my love.

The storms are raging on the rolling sea
And on the highway of regret.
Though winds of change are throwing wild and free,
You ain't seen nothing like me yet.

I could make you happy, make your dreams come true.
Nothing that I wouldn't do.
Go to the ends of the Earth for you,
To make you feel my love

Numa passagem pelo blogue Maktub (http://maktub-paty.blogspot.com/), apaixonei-me por esta música de imediato. Bastou-me um pequeno excerto da música para perceber a emotividade na voz de Adele, uma cantora de soul e jazz nascida em Londres conhecida principalmente pela música “Chasing Pavements”, mas que brilha do princípio ao fim com este tema “Make You Feel My Love”.
Por momentos, fechem os olhos e permitam-se viajar sobre o mundo do amor!