sábado, 26 de fevereiro de 2011

O relevo do pénis!

Ontem foi dia de jantar de congresso. Convidados habituais: enfermeiros. Tema de conversa: pénis!

Situação em debate:

“ O homem que percebe que a mulher da relação actual teve um caso anterior com um “avantajado sexual” e assim tem sérios problemas que podem levar à falta de erecção em horas indesejadas!”

Continuo a achar que o tamanho sexual é um problema dos fúteis e um complemento dos interessantes. O desempenho no coito não deverá ser valor único mas valor acrescentado, e o tamanho é importante, mas nunca será problema para pessoas maduras, seguras e numa relação cúmplice!

A erecção é, simples e naturalmente, a cereja no topo do bolo!

(Música: Sean Riley & Slowriders - Houses and Wives)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Prioridade: comunicação!

Dizem que a amizade é a base de todas as relações. Acho que encontrei uma base ainda mais prévia: a comunicação!

Antes da amizade, do amor e da família, já existe a comunicação como factor intrínseco do ser humano. Antes de qualquer relação, tu já eras!

A comunicação permite o cruzamento das pessoas, determina a sua tipologia e sustenta qualquer relação. A expressividade alimenta, o discurso seduz, a honestidade passa pela palavra e o orgulho está entre o silêncio e a atitude. A atitude ultrapassa a palavra porque comunicação é tudo. Usar o silêncio e o discurso com oportunidade é um sinal de inteligência e uma honra para mim.

A comunicação é uma prioridade para mim!
(Música: Brendan James - All I Can See)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dia de São Valentim!

Este dia está para namorar como um clube pequeno está para jogar com um clube grande. Não será preciso motivação para jogar, nem para amar!

Sendo assim, será desnecessário pedir para namorarem, comprarem a última prenda da loja para o vosso mais-que-tudo, prepararem o vosso melhor fato, tomarem banho, colocarem o perfume que a vossa tia vos deu no Natal, irem jantar à tasca do "Ti Zé da Horta" e dizerem ao final da noite “Gosto de ti, pá”.

Como fervoroso adepto sportinguista (ou das causas difíceis), realço o valor que a amizade deverá ter também neste dia, porque antes de um grande amor, há sempre uma ou várias enormes amizades e qualquer um estará potencialmente sujeito a uma amizade sem amor.

E você, já sorriu para um amigo hoje?

(sorriso)

(A Música dos Grammys 2010: Lady Antebellum – Need You Now)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Palavra Puxa Palavra: Para a Minha Irmã (Jodi Picoult)

"Anna não está doente mas bem poderia estar. Aos treze anos de idade já passou por várias operações, transfusões e injecções para ajudar a irmã, Kate, que sofre de leucemia. Anna nasceu com esta finalidade, disseram-lhe os pais, e é por isso que eles a amam ainda mais.
Mas agora ela não pode deixar de se questionar sobre como seria a vida dela se não estivesse presa à irmã… e toma uma decisão que, para a maioria das pessoas da sua idade, seria quase impensável.
Em Para a Minha Irmã, a autora evoca com vivacidade o desafio, físico e psicológico, que uma criança desesperadamente doente representa no seio de uma família:
“As batalhas políticas e científicas actuais sobre clonagem e DNA, e genes e terapia de substituição levaram-me a pensar acerca de coisas que o futuro pode reservar a nível pessoal – e daí nasceu a história de Anna e Kate. Se usasse um dos seus filhos para salvar o outro, estaria a ser uma boa mãe… ou uma péssima mãe?”"

Uma história emocionante já representada no mundo do cinema, com interpretação de Cameron Diaz, que versa sobre questões éticas da saúde e da dignidade humana.
A questão aqui é delicada:

Será admissível usar o sofrimento de um filho menor para salvar a vida de outro?

Os pais são os responsáveis legais da vida dos seus filhos e o princípio de autonomia e capacidade de decisão dos menores estão limitados à vontade humana dos seus pais. As escolhas para os menores deverão considerar o princípio da benefeciência, o que realmente sucede quando um irmão ajuda o outro. Mas esta boa vontade usa e abusa do sofrimento de uma das crianças independentemente do seu consentimento, descurando a relação entre o risco e benefício, e colocando em causa a competência legal decisora dos tutores. Aplaudo a decisão final que reservo para os leitores.

Vale a pena a envolvência e a reflexão sobre as diversas questões desta obra e deixar-se surpreender do princípio ao fim, especialmente no seu desfecho. Há situações que apenas servem como lição!

(Música: David Fonseca - It's Just a Dream)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Impaciência Afectiva

Sinto que se passa uma fase de enorme impaciência afectiva! Há pessoas a falar em pulsos impacientes, outros a falar em destino angustiante e ainda gente que procura receitas para roubar o coração.

Sobre isto, há uma voz invisível que conta o seguinte:

“Busca a tranquilidade e o discernimento. Mantém a atenção para alavancar a acção. O destino é uma certeza que irás encontrar e agradecer em momento oportuno. Enquanto isso, ama-te!”

Neste momento estou na fase do sofá activo.

Haverá melhor solução?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Estabelecimento de Prioridades!

Não há tempestade que não dê em bonança, nem deserto sem oásis, e a fome transforma-se em fartura!

Se no vazio a palavra-chave é a tranquilidade, na abundância o desafio passa pelo estabelecimento de prioridades, ao ponto de viver a sorte com qualidade mas sem o risco de perder a graça pelo egoísmo.

No mundo do “Ter”, é preciso “Saber Ser”, “Saber Fazer” e “Saber Saber”, mas acima de tudo exige-se “Saber Escolher”!

Escolher a diferença entre a multidão admiradora mas fútil e o individualismo merecido e respeitador é o desafio de um mundo competitivo e pouco coerente.

Desafio aceite, lição aprendida!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Agir para Reflectir, Reflectir para Agir: “Porque sim!”

“Quando tu te apaixonas por uma pessoa podes dizer que te apaixonaste por essa pessoa porque ela é querida, ela é boa pessoa, ela é adorável, é talentosa, mas a verdade é que tens amigos que também têm essas qualidades, portanto apaixonas-te porque sim. “Porque sim” é a razão mais forte para justificar o amor que tens a alguma coisa… “
Sofia Aparício, no 5 para a Meia-Noite (7/2/2011)

“Porque sim” é a química inexplicável e invisível!“Porque sim” explica o amor da amizade e o amor a dois. “Porque sim” justifica a questão da amizade simplesmente bem sucedida na amizade. “Porque sim” é a fonte inesgotável e sublime da emoção. “Porque sim” é o topo da maturidade humana!

Respiro luz, porque sim…

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Tesouro do Vinyl: Jon Secada – Just Another Day



"Just Another Day"

Morning alone
When you come home
I breath a little faster
Every time we're together
It'd never be the same
If you're not here
How can you stay away, away so long.

Why can't we stay together
Give me a reason
Give me a reason.

[Chorus]
I, I don't wanna say it
I don't wanna find another way
Make it through the day without you
It's just another day

Making the time
Find the right lines
What do I have to tell you

I'm just trying to hold on to something
(Trying to hold on to something good)
Give us a chance to make it.

Don't wanna hold on to never
I'm not that strong
I'm not that strong.

I, I don't wanna say it
I don't wanna find another way
Make it through the day without you
I, I can't resist
Trying to find exactly what I miss
It's just another day without you.

Why can't you stay forever
Just give me a reason
Give me a reason.

[Chorus repeats]

Uma boa sugestão musical para ouvintes intimistas, corajosos e ambiciosos como eu…
Acreditem…
Amanhã é dia de luz!

(punhos cerrados)