sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Brisa da Música: “We Can Do Anything”



We can do anything at all
Just as long as we stand tall
We can go anywhere from here
Just as long as you're near

Whenever I'm around you
It all seems so clear
If I wasn't such a fool
I'd kiss your lips, my dear

We could be the future and the past
Just as long as we can make it last
We could just let go, very slowly
Cause right now you're filling my head

With so many silly questions
About human chemistry
They're making me uneasy
And soft in my knees

When your heart is trying to tell you something
Not that far from the truth... just do it
And if you try to make the right decisions
based on what you're made of... remember

We can do anything at all
Just as long as we stand tall

We can do anything...

We can do anything...

We can go anywhere...

We can do anything...

O título desta sugestão bem podia ser “Liberdade Total”, mas apenas iria desvirtuar a rubrica musical e o essencial continuará a estar entre o olhar e o ouvido…

Também poderia escrever: “Ouvi e gostei.” Mas estaria a ser sintético demais para expressar a minha vontade e imaginação actual…

Portanto, digo-vos que ouvi esta música há uns dias atrás, enquanto desfazia a barba no quarto de banho e ouvia a música no rádio do quarto. Distante, sim. Logo aí, achei magnífica! Apaixonei-me, pronto! E, claro, senti um carinho especial porque o seu intérprete é Mikkel Solnado, um dos filhos do eterno Raul Solnado, o que prova que o talento deste grande senhor continua bem presente entre nós.

Hoje já passavam das 18 horas quando estava em viagem, sentindo as pinturas intermitentes do reflexo da luz dos postes eléctricos da rua (mais um dos meus “momentos-slow-motion”) e ouvindo esta música no sistema acústico do meu automóvel quando se fez luz na minha cabeça: esta música representa tudo aquilo que estou a viver neste momento!

Cansado de viver sob o signo da luta entre o clássico e o desalinho, decidi optar pela riqueza na diversidade, e hoje sinto-me um ser mais completo e com uma expressão exterior mais fiável do meu estado de espírito.

Hoje sou um ser autêntico, com os outros, e principalmente comigo próprio, mais preenchido e, como diz a música, sem qualquer limite! Estou cansado das amarras que me atormentaram durante largos anos da minha vida, cansado de ser “linhas direitas” e com princípios mais do que rígidos, hoje sou eu, sem as minhas barreiras!

Sem passados, sem futuros, mas vivendo intensamente o verdadeiro conceito do momento!

Hoje é tempo de lançar o lápis de carvão para o chão e viver o meu “momento-arco-íris” como uma folha vazia à espera de ser descoberta e pintada com as cores mais bonitas do universo, segundo a tua mão…

A minha mão, a tua mão, os meus olhos, os teus olhos…a menina dança?

Because “We Can Do Anything” (...)

14 comentários:

Anónimo disse...

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum é amar mais ou menos, é sonhar mais ou menos...

Vai entender :-)

beijo.

Gonçalo disse...

Anónimo:

Mais do que entendi. Interiorizei pós-inquietação própria!

AS mudanças mais duradouras:)

Um miminho ;)

Anónimo disse...

Hoje é tempo de lançar o lápis de carvão para o chão e viver o meu “momento-arco-íris” como uma folha vazia à espera de ser descoberta e pintada com as cores mais bonitas do universo, segundo a tua mão…

A minha mão, a tua mão, os meus olhos, os teus olhos…a menina dança?

estao esteve este tempo todo para agora estar (so) disponivel para a menina dança? ;) e que tal ajudar com o seu contributo, o seu exemplo que genericamente deixou aqui, com outras pessoas?

bjs

A.M.

Eli disse...

Fiquei com um sorrisinho e com o sobrolho levantado...

:)

Gonçalo disse...

A.M.:

Já percebi que este não é o primeiro comentário que me envias e confesso que estou bastante curioso por conhecer o significado das iniciais. Curiosidade, até quando? :)

Tudo depende da interpretação das minhas palavras. Os textos presentes no meu blogue são uma partilha, logo um contributo genérico para o público em geral e para os meus seguidores em particular, e se reparares bem a mensagem do texto é tão intensa como universal!

Pensa nisto...

Beijinhos***:)

Gonçalo disse...

Eli:

És uma miúda perspicaz :P

Beijinhos para ti, minha querida :)

Natália Augusto disse...

"We can do anything" é a verdadeira decoberta do eu e do outro; do futuro que ainda está para vir; de tudo o que é simples e duradouro; do sonho e do amor; desde que queiramaos enos mantenhamos fiéis a nós mesmos.

Somos livres, mas devíanos sê-lo mais pois há muitas prisões quotidianas.

Beijinhos

Gonçalo disse...

Natália Augusto:

Descobri hoje que há mais uma pessoa que sabe ler as minhas entrelinhas. E ainda por cima com as palavras de alguém com conhecimento de causa! ;)

Obrigada pelo reforço positivo :)

Beijinhos fofinhos para ti, amiga :)

Anónimo disse...

É um suave milagre, sim, um conto de Natal, sim. Dizem de ti o que nao posso dizer. Obrigado, Lobinho. Fazes a diferença.

beijinhos

A.M.

Gonçalo disse...

A.M.:

É mais do que um milagre ou um conto de Natal, quando se diz o que não se pode dizer.

Sim! Lobinho faz a diferença!

Beijinhos

Anónimo disse...

Desculpa, vim parar a tua pagina pelo link do Lobinho e escrevi o que era para escrever lá :(

Gonçalo disse...

Não faz mal, o teu comentário também está relacionado com este texto, se vires bem...;)

GS disse...

naquela noite, era mesmo tarde! E não dava para ler com tranquilidade o que escrevias.

Estranhei, porque até à data, sempre te achara um ser autêntico, pelo menos na perspectiva de quem lê deste lado.

Do lado da vida, cada um sabe de si! E nem sempre o que se expõe virtualmente corresponde ao ser/estar.
Exprimindo melhor, eu não sou apologista de expor o que sou ou o que sinto na escrita que faço.
Questão de privacidade que venero.

Compreendo, respeito, no entanto, que haja pessoas que sintam essa necessidade. Mas raramente comento sentimentos... sempre 'guardando' distanciamento para não ser intrusa.

É isso! Não te situava neste grupo de pessoas... daí a minha admiração.

Fico, portanto, muito feliz que te sintas mais solto, mais aberto ao porvir e com vontade imensa da autenticidade dos sentimentos.

Fiquei séria, de repente, mas só por esta vez :)

Não tenho lápis com a cor do arco-íris, mas sei que o vais encontrar...

Um sorriso mais doce,
Beijo *:)

Ups! Comentário bem longo!

Gonçalo disse...

Fragmentos Culturais:

Fiquei um pouco confuso! Primeiro dizes que me consideravas sempre um ser autêntico e agora não compreendes a exposição dos meus sentimentos. Afinal de contas, o que é ser autêntico? :)

Desde o primeiro dia do meu blogue que procurei criar um espaço à minha imagem, semelhança e autenticidade, e como sou um ser cheio de Amor, é natural que tenha exposto variadas vezes os meus sentimentos...

O último texto foi mais uma exposição dos meus sentimentos no intuito de partilhar o Amor como verdadeira chave da felicidade, porque o amor (a dois) é uma parte do Amor (Universal), e qualquer desses sentimentos deve ser vivivo sem limites. E cada lição deve ser uma partilha!

:)

Um beijinho grande para ti, sem limites *:)