quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Impaciência Afectiva

Sinto que se passa uma fase de enorme impaciência afectiva! Há pessoas a falar em pulsos impacientes, outros a falar em destino angustiante e ainda gente que procura receitas para roubar o coração.

Sobre isto, há uma voz invisível que conta o seguinte:

“Busca a tranquilidade e o discernimento. Mantém a atenção para alavancar a acção. O destino é uma certeza que irás encontrar e agradecer em momento oportuno. Enquanto isso, ama-te!”

Neste momento estou na fase do sofá activo.

Haverá melhor solução?

28 comentários:

ana disse...

É mesmo o afecto que nos movo, como combustível. E haverá situação mais ideal do que termos alguém que nos acrescente e nos divida ao mesmo tempo?

Mas, como dizes, não valerá a pena viver angustiado com isso. Um dia acontece. Enquanto isso, vamos ficando com aquelas prioridades que, mesmo acompanhados com essa pessoa, não deixam de o ser. Não se substituem. E é afecto igualmente.

A vida é para se ir vivendo. Uma casinha feita com os pauzinhos que temos. E bem ou mal, é ela que nos abrigará. Devemos dar graças por tê-la!

Beijinhos :)

Eli disse...

Primeiro a música (ontem) quase disfarçadamente.

Agora a imagem que é impossível disfarçar!

:)

Afinal queres provoar esse pessoal blogueiro todo!

Se nos amarmos a nós mesmos e mantivermos a humildade e o orgulho na medida certa, o "destino" será daquele que o abraçar.

:)

Gonçalo disse...

Ana:

As tuas palavras, tal como as minhas, são bonitas e as mais correctas mas também as mais difíceis!

A interiorização do amor é um prémio para a paciência e quando chega cura e alivia!

Beijinhos e orgulha-me :)

Gonçalo disse...

Eli:

Faltava uma imagem destas no meu blogue!

:)

A tua frase bem poderia ser da "Voz", és tão bonita!

Beijinhos mimosos****

P.S.: Entretanto, mudei a música.

IM disse...

Este tema é vasto e complexo, eu própria já o abordei de várias maneiras e ângulos. Mas acho que tudo se pode resumir à tua frase: 'Ama-te!'

E isto vai de encontro a palavras minhas já publicadas no meu outro blog: http://jm-justme.blogspot.com/2010/11/felicidade-o-amor.html

A felicidade como lá digo tem de nascer de dentro para fora, e isso inclui os sentimentos e afectos que nutrimos por nós e pelos outros.

Beijos! :)
Obrigado pelas visitas no meu Suspiros!

Bárbara Pereira disse...

Gostei do blog.
Estarei a acompanhar.

Gonçalo disse...

Sus:

Este blogue teve sempre como princípio ser de dentro para fora, tal como o amor que preconizas e muito bem. Por isso, e especialmente num assunto vasto e complexo como este, fui mais incisivo e, além da minha visão, busco mais respostas para este problema. Gostei muito da tua e vou tentar ler com atenção o texto que referiste.

Beijinhos e volta mais vezes *** :)

Gonçalo disse...

B*:

Obrigada pelo apoio e ficarei à tua espera.

:)

Carolina Louback disse...

Essa foi uma direta... estou nocauteada... puff...

O pior que não dá nem para rir :(

Gonçalo disse...

Carolina:

Não foi uma, não foram duas, nem três, e serão de certeza mais pessoas que eu encontrarei com questões similares.

A voz foi soberana e apenas fiz serviço público :)

Beijinhos e fica bem ***;)

Rafeiro Perfumado disse...

Estás a incentivar o pessoal ao narcisismo?

Abraço!

izzie disse...

Concordo com a tua análise... até porque volta e meia falamos disso.

E adoro a forma como descreves a fase do "sofá activo". Somos dois.

Porque mais vale esta solução verdadeira que remendos emocionais forçados :)

Beijinho grande,

Poetic Girl disse...

Provavelmente nem sei o que dizer, tenho estado em stand-by focada para o interior como referes, mas sinto que isso agora não basta. Terei chegado a um impasse ou será a certeza de que provavelmente nem todos fomos feitos para encontrar aquele afecto que tanto necessitámos? estou confusa, bjs

Anónimo disse...

Gonçalo,

Creio que as coisas acontecem quando têm que acontecer. Não vale a pena apressar ou evitar.
Ninguém gosta de solidão. Todos procuramos uma companhia que nos complete. Mas nem sempre isso se encontra à primeira, creio que existe um longo caminho de aprendizagem, para que depois possamos realmente saber amar.

Tudo de bom.

Gonçalo disse...

Rafeiro Perfumado:

Pegando nos últimos comentários da Eli, estou a incentivar o pessoal ao Amor!

Aquele abraço com saudades :)

Gonçalo disse...

Izzie:

Sabes muito daquilo que ainda não te ensinei :P

Estamos sintonizados!

Um beijo, grande *;)

Gonçalo disse...

Poetic Girl:

A tua questão leva-me a pensar que a minha resposta deveria ser dada por um Júlio Machado Vaz ou um Quintino Aires, mas agradeço a questão bastante útil e sincera e espero dar o meu melhor no papel de Dr. Love... :P

Para mim o ser humano é um ser sexual, um amante da natureza e dos afectos e qualquer dos géneros humanos, bons e menos bons, nasceram para amar e serem amados, numa relação a dois também.

Penso que o que se pode ter criado em ti, e do pouco que conheço mas que observei, será um verdadeiro impasse e um caminho estagnado que merece uma renovação. Talvez não estejas a seguir pelo caminho correcto e a melhor solução é a reflexão e a expressão dos teus sentimentos contigo e com terceiros para encontrar a melhor solução. Estou disponível para ajudar se assim for o caso :)

Um beijinho para ti *;)

Gonçalo disse...

BS of Life:

Julgo que essa será a melhor solução. E será essa solução que acalma ou será preciso algo mais para a tranquilidade?

:)

Beijinhos***

Celisol disse...

São fases inevitáveis, mais ou menos duradouras consoante os movimentos de todas as outras razões de viver, e são tantas!
A predisposição para algo já é meio objectivo atingido.
Se nos apetecer ser felizes começamos certamente por sorrir ao espelho, se não nos apetecer nem para ele olhamos.
Se nos apetecer sofrer, deixem-nos sofrer em paz (há uns tempos a Eli dizia,com razão,algo parecido com isto).
E ainda, se quisermos ser encontrados não nos podemos esconder não é?
Para mim tudo o que eu desejo na vida começa com um "Eu quero!" e começa a aventura, a magia.
Beijos


PS: o problema é quando não sei o que quero :P

ana disse...

Vim ler os restantes comentários e não pude deixar de pensar no que disse a Poetic Girl. Acho que é uma questão que todos colocamos.

Acho que a maioria de nós, já nuns 20 bem avançados anos, começa a ter vontade de realizar a parte do percurso normal que cabe a esta idade. Conhece-se alguém, começa a pensar-se em casório e tal.

Eu também tenho essa vontade e bem que passei por uma fase meia torta estes anos. Mas depois pensei: isto não depende de mim, não depende só de mim. Acertar ou não acertar. Depende de outra pessoa, do facto de estar no mesmo comprimento de onda. Por isso, somos apenas responsáveis por meio bolo. E eu acho que aquilo que nos cabe fazer é tão somente estar disponíveis para a vida. Ninguém nos vai buscar a casa. Temos que ser nós a socializar. Temos que nos libertar do peso, da ansiedade. E ser aquilo que somos. Não há procura que nos valha se não houver uma faísca do outro lado. Só podemos é aumentar essa possibilidade, em termos práticos. Vendo e sendo vistos. E o amor acabará por ser mais um dano colateral.

Sim, por vezes também sinto angústia. Mas tenho tentado aprender a relativizar. Pois sou apenas parte da solução. E quantos por aí há que nos amaram e não foram amados. É tudo uma questão de encontro. E eu acredito no que diz o Palma: «não há passos divergentes para quem se quer encontrar».

Rafaelle Benevides disse...

olá, gonçalo. agradeço a visita e a citação. abraços!

Gonçalo disse...

Celisol:

A criação humana exige de facto essa simbiose entre o pensamento e a acção. Eu quero, eu coloco-me a jeito! E as coisas acontecem naturalmente...

Beijinhos e boas decisões! ;)

Gonçalo disse...

Ana:

Após o comentário da "expressão de vontade" da Celisol, complemento com a tua "exposição de identidade na vida" para completarmos o restante bolo que falta. As soluções começam a aparecer e é bonito perceber que um post pode derivar num magnífico fórum de discussão. Sempre foi meu objectivo!

Avancem com mais perspectivas enriquecedoras!

Beijinhos e obrigada :)

Gonçalo disse...

A Escafandrista:

É sempre um prazer participar em excertos ricos de conteúdo.

Beijinhos e bom fim de semana :)

IM disse...

Depois de ler os comentários e ainda olhando para o 'problema' de frente ou de qualquer outro ângulo, posso apenas acrescentar que discordo, não somos parte do bolo, somos um bolo inteiro, podemos ou não combinar com outro bolo (também ele inteiro), a questão está é se o tempo é o certo para a junção dos dois... porque caimos muitas vezes na precipitação, na análise ao de leve, o que muitas vezes traz sofrimentos no futuro. Há que dar o tempo certo para...

E pronto já divaguei mais do que pretendia! :)

Beijos!

Gonçalo disse...

Sus:

Estás à vontade para divagar, este espaço é de todos e gosto de receber opiniões diversas.

A questão do bolo é uma questão de terminologia, porque concordamos que somos inteiros e íntegros como um bolo completo, e que há imensos factores a ponderar na altura em que se junta o banquete a dois :)

Este tema tem muito por explorar e a vida dar-nos-á as melhores respostas.

Beijinhos grandes ***

Natália Augusto disse...

Nao, não há melhor solução. Mas nem sempre é fácil amarmo-nos ou amar o que fazemos. Faz-se um esforço maior, tenta-se...

Beijinhos amigo

Gonçalo disse...

Natália:

Nem sempre o caminho mais correcto é o mais fácil! Coragem para o mundo :)

Beijinhos***