“Chris Gardner (Will Smith) é inteligente e talentoso mas não consegue encontrar um emprego que sustente a família. Sem conseguir suportar a pressão constante da falta de dinheiro, a mulher abandona-o e Chris fica sozinho com o filho de cinco anos. Pai solteiro, Chris continua a lutar por um emprego melhor mas acaba por aceitar um estágio não remunerado na esperança de vir a ser contratado no final por essa empresa promissora. No entanto, sem dinheiro, acaba por ser despejado do apartamento em que vive com o filho e os dois são obrigados a dormir em abrigos, estações de autocarros ou qualquer local que possa servir de refúgio para a noite. Mas, apesar de todos os problemas, Chris continua a ser um pai afectuoso e dedicado, encarando o amor do filho como a força necessária para ultrapassar todos os obstáculos.”
Fonte: http://cinecartaz.publico.clix.pt/filme.asp?id=166269
Um filme baseado numa história verídica que arrepia qualquer coração mais sensível. Acabei de o ver agora e ainda sinto o meu corpo a tremer de emoção e as lágrimas a quererem cair sobre o meu rosto, porque mais difícil que ver este filme a chorar é querer chorar e não conseguir, ficando com as emoções presas por um nó na garganta.
Este filme constituiu uma retrospectiva à minha vida familiar em que os meus pais, vindos de famílias humildes, uniram-se por amor e reflectiram esse amor pelos seus filhos, ultrapassando os sacrifícios de uma vida dura e por vezes cruel para que a felicidade familiar fosse uma realidade.
Acredito nas dificuldades que os meus pais tiveram para criar as condições de vida onde cresci e desenvolvi-me, afinal de contas os meus pais vinham de famílias simples e trabalhadoras e apenas com muito suor e noites mal dormidas conseguiram educar-me num lar com tanto amor, carinho e bem-estar.
Recordo-me das palavras da minha mãe ao dizer-me que passava turnos de enfermagem fatigantes, mas ainda assim apanhava o autocarro para casa, por vezes em dias de calor sufocante, e subia uma enorme ladeira íngreme até nossa casa com os filhos num braço e os sacos pesados no outro. E, quando chegava a casa, imagino que ainda teria de ganhar forças para educar-nos com o maior carinho possível, para que pudéssemos crescer felizes e com o maior conforto possível. Chegou mesmo ao ponto de ter de trabalhar, educar os filhos e ainda estudar ao mesmo tempo, para que o crescimento profissional pudesse funcionar como crescimento familiar.
O meu pai também trabalhava por turnos e revezava-se com a minha mãe para manter os filhos felizes, trocando por vezes benefícios profissionais pelo conforto da família, deixando de dormir para levar os filhos à escola ou, simplesmente, passar manhãs sem descanso com os filhos nas consultas médicas. Foi o meu pai que soube esperar pelos filhos horas e horas a fio no carro, muitas vezes nas noites frias, escuras e chuvosas de Inverno, apenas para que pudéssemos gozar de explicações escolares que nos permitissem um futuro risonho.
Poderia contar-vos imensas histórias de amor familiar por mim vividas, mas julgo que as melhores ficarão guardadas no meu coração até serem verdadeiramente retribuídas com amor e carinho à minha futura família. Apenas posso agradecer aos meus pais aquilo que sou hoje e, estando a um dia de completar 23 primaveras, acredito que estou no caminho correcto para a estabilidade pessoal e profissional, tendo o amor dos meus pais para transmitir e a profissão que julgo cumprir a minha missão de vida para ser feliz.
Assim, “Em busca de felicidade” constituiu a redescoberta de uma lição de vida de amor, carinho e sacrifícios em prol da estabilidade familiar, por isso espero que aproveitem tão bem ou melhor do que eu aproveitei.
Para terminar deixo-vos uma frase que resume o filme e a educação que tive: será preferível ter um pão inteiro para dar ao meu filho do que parti-lo em metades para ambos.
P.S.: Obrigado “maninha” pelo momento que me proporcionaste.
5 comentários:
Olhar em frente...sem saber qual o rumo a escolher, simplesmente olhar...ver que o passado ja la vai e o futuro teremos de fazer de tudo para que seja melhor.
Dava um filme, sim acredito vivamente que dava...de rir ou de choar...acçao ou comedia.
Partir rumo ao encontro da felicidade é algo que a humanidade deveria fazer... nao esperando uma felicidade vinda do céu...
Abraços
Luis Miguel
Olá, essa frase ( será preferível ter um pão inteiro para dar ao meu filho do que parti-lo em metades para ambos. ), dá mt em que pensar..eu penso que no mundo em que estamos acho que as pessoas preferem dar o pão inteiro a um filho do que dividir esse pão por 2 ou msm 3 filhos..a vida está dificil, é verdade!Mas sp foi.Eu prefiri dividir o pão..e não me arrependo, meus filhos não se tornarem egoistas pq sabem que tem que dividir tudo por eles..
Espero que um dia eles tenham o mesmo pensar que tu..é a coisa mais gratificante que uns pais podem ter..
Jitos Serranos
Olá, mais uma vez me perdi e ainda bem, aqui neste cantinho,admiro a forma de demonstrares aqui o carinho que sentes pelos teus pais ,pela forma que te criaram e te educaram. Eles são o exemplo da maioria dos pais que td fazem para o bem estar dos seus filhos, agora o que eles se podem é orgulhar de terem um filho como tu que soube dar valor a td que fizeram por ele, tenho quase a certeza que lhes vais seguir o exemplo e serás um bom pai para os teus filhos no futuro que te desejo mt risonho. Quanto aquela frase (será preferível ter um pão inteiro para dar ao meu filho do que parti-lo em metades para ambos).É verdade, é tudo que um pai ou uma mãe deseja mas que por vezes se torna mt dificil, então se tiver k ser que se reparta pelos dois, pois saber repartir tb é um bom exmplo.
beijinho... continua assim lindo como sempre
Tenho andado um pouco ausente sim..... Muita coisa para fazer ao mesmo tempo e alguns projectos que já saíram do papel para a realidade que nem me dão tempo para me sentar à frente do computador lol.
Fiquei feliz por teres gostado do meu presente…para o ano à mais..;)
Espero que tenhas aberto o apetite de muitos para ver este filme…
Espero que andes em boas marés!
Beijinhos da tua maninha
Gostaria de fazer aqui um pequeno esclarecimento.
Quando disse "será preferível ter um pão inteiro para dar ao meu filho do que parti-lo em metades para ambos.", não me estava a referir ao facto de parti-lo em metades entre dois filhos, mas parti-lo em metades entre pai e filho, nessa situação o pão inteiro será para um filho meu mesmo que constitua um sacrifício para mim.
Beijinhos e comentem:)
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