sexta-feira, 21 de março de 2008

Sugestão Cinematográfica: "P.S. I Love You"




P.S., I Love You

Realização: Richard LaGravenese
Com: Hilary Swank, Gerard Butler, Lisa Kudrow, Gina Gershon, James Marsters, Kathy Bates, Harry Connick Jr., Jeffrey Dean Morgan


O mais importante fica por dizer...

"Holly Kennedy (Hilary Swank) é bonita, inteligente e casada com o amor da sua vida – Gerry (Gerard Butler) – um apaixonado, divertido e impetuoso irlandês.
Assim sendo, quando Gerry morre, a vida de Holly parece ter também terminado. A única pessoa que a pode ajudar, já não está com ela. Ninguém conhece Holly melhor do que Gerry. Mas, por sorte, ele planeou tudo com muita antecedência.
Antes de morrer, Gerry escreve a Holly uma série de cartas que a orientarão, não apenas no seu desgosto mas também na redescoberta de si mesma.
No seu 30º aniversário, Holly recebe uma mensagem em forma de bolo: para seu grande choque é uma cassete gravada por Gerry, que a incita a sair e celebrar a vida.
Nas semanas e meses que se seguem, mais cartas de Gerry lhe são entregues de formas surpreendentes, cada uma remetendo Holly para uma nova aventura e todas terminando com da mesma forma: P.S. I Love You.
A mãe de Holly (Kathy Bates) e as suas melhores amigas, Denise (Lisa Kudrow) e Sharon (Gina Gershon), começam a preocupar-se com o facto das cartas de Gerry estarem a deixar Holly demasiado agarrada ao passado, mas, na verdade, cada carta leva Holly a dar mais um passo na direcção ao futuro.
Com as palavras de Gerry como seu guia, Holly embarca numa tocante, excitante e por vezes hilariante viagem de redescoberta numa história sobre casamento, amizade e como a força do amor consegue transformar a morte num novo começo de vida."

Em época de Páscoa, no início da Primavera e no dia em que descobri que sou regido pela carta do Sol no Tarot, quero espalhar a minha luz e, nem de propósito, sugiro-vos o filme que vi ontem: “P.S. I Love You”.

Trata-se de uma comédia romântica que prova o amor como fonte para crescer e reerguer, provando que em tudo e em todos existe amor, bastando para tal estar atento aos seus sinais.

Acompanhado por uma banda sonora apaixonante, “P.S. I Love You” transmite a mensagem de amor que pretendo passar nesta Páscoa, decidindo complementá-la com um excerto da obra “Conversas Com Deus”. Uma mensagem para ver e rever...

Uma Páscoa Feliz Para Todos!:)

“Os Mestres que andaram pelo mundo são os que descobriram o segredo do universo relativo – e recusaram reconhecer a sua realidade. Em suma, Mestres são os que escolheram apenas o amor. Em todos os casos. Em todos os momentos. Em todas as situações. Mesmo ao serem mortos, amaram os seus assassinos. Mesmo ao serem perseguidos, amaram os seus opressores. É algo que tens muita dificuldade em entender, quanto mais em emular. Não obstante, foi o que todos os Mestres fizeram. Independentemente da filosofia, da tradição, da religião – foi o que todos os Mestres fizeram.
Este exemplo e esta lição têm-vos sido apresentados de forma muito clara. Inúmeras vezes, repetidamente, vos tem sido demonstrado. Ao longo de todas as eras e em todos os locais. Através de todas as vossas vidas e em todos os momentos. O universo serviu-se de todos os meios para vos fazer ver esta Verdade. Em canções e histórias, em poemas e danças, em palavras e em gestos – em imagens em movimento a que vocês chamam filmes e em conjuntos de palavras a que chamam livros.”
In Conversas Com Deus, de Neale Donald Walsch

sexta-feira, 14 de março de 2008

Tiago Bettencourt deixa Aveiro ao rubro!

As saudades para assistir a um concerto musical eram mais que muitas mas a indisponibilidade de tempo ao fim-de-semana, ou o gosto menor pelos artistas musicais enquanto disponível, não me permitiu realizar este desejo mais cedo. No entanto, valeu bem a pena o tempo de espera para assistir a mais um grande concerto protagonizado por Tiago Bettencourt, desta vez com a presença dos Mantha.

Passava pouco das 21h e, a menos de meia-hora do início do espectáculo, o Teatro Aveirense estava às moscas e sem sinais de TPM (tensão pré-musical) mas, como bons portugueses, o público apareceu de uma só vez às 21h30m. A sala de espera encheu tanto que quase me sentia impelido contra a parede, ou melhor, contra o conforto de um sofá que só dava vontade de saltar infantilmente sobre o mesmo, até que a campainha tocou e a malta deixou-se de roçar em mim e passou a roçar-se nas belas das cadeirinhas do Teatro...

Começa o concerto logo com um momento alto de Tiago Bettencourt ao piano, passando na música seguinte para a guitarra, mostrando assim que a noite seria de grandes emoções com a mistura entre a balada e o rock. Recordando velhos temas dos Toranja como “Carta”, “Fome” e “Laços”, Tiago Bettencourt presenteava-nos também com os mais recentes temas do seu novo álbum com os Mantha, criando momentos de cortar a respiração tal a intensidade vocal com que os interpretava, mostrando um registo tão afinado como natural, tanto nos graves como nos agudos, pese embora ter estado com febre na noite anterior e sob o risco de cancelamento do espectáculo!

De facto, Tiago Bettencourt não tinha de provar a sua qualidade artística a ninguém, pois acredito que todas as pessoas que encheram o Teatro Aveirense já conheciam verdadeiramente o seu talento e apenas confirmaram que há música portuguesa de grande qualidade! Como sabem, para mim o Tiago tem as características que destaco num cantor de sucesso, mostrando de novo a sua voz única, repleta de sentimento, intimismo e naturalidade, esfarrapando-se em palco se for preciso enquanto se diverte e faz divertir o público!

Para mim a revelação da noite passou pela descoberta de um Tiago tímido (como eu já o percebia) mas com um humor muito natural e castiço que desconhecia, chegando a provocar grande risada geral do público, quiçá a cereja no topo de um bolo recheado de açúcar para o coração dos espectadores:)

Em suma, uma noite de verdadeira cultura musical, uma noite em que mais uma vez a cultura mostrou em todo o seu esplendor a verdadeira mensagem da arte, a mensagem do amor, interpretada por um cantor especial que se destaca mais ao vivo do que nos seus álbuns em suporte informático! Aqui fica a sugestão!:)

segunda-feira, 10 de março de 2008

Brisa Da Música (em versão champô -> 3 em 1)



“...Amor, meu amor, a vida inteira não chega p’ra te amar assim...”

Em 1986, Dora brindava-nos com o conhecido tema “Não sejas mau para mim” no Eurofestival da Canção. Na altura tinha eu dois anos, sendo agora necessária uma sessão de hipnose (ou de uma visita ao Youtube) para me recordar da sua voz, pelo menos até este momento em que Dora apresenta o seu mais recente álbum, lançando o tema “Vida Inteira (não tem fim)” para a teia do sucesso. Um regresso feliz!



“Que a lua está longe e mesmo assim
Dançar podemos sempre, se quiseres
Ou então, se preferires, fica aí
Que ninguém há-de saber o que disseres”

Mais um regresso saudado pel’ “O Sabor da Palavra”, provando que “Anzol” e “Amanhã é sempre longe de mais” são apenas pequenas partes que formam um grande todo chamado “Rádio Macau”, um dos grupos da música portuguesa de qualidade que trazem agora “Cantiga de Amor”. Um tema para muitos interpretados como amor não-correspondido, para mim é o tema do meu presente, o tema da verdadeira vida e do verdadeiro amor. Porque o amor, tanto no sentido abrangente como restrito, nem sempre pode ser correspondido, e mesmo assim há sempre duas hipóteses consideradas naturais: a dança no palco da vida...ou o silêncio. Uma sugestão cheia de amor!



“Só Nós Dois”
(Poema de Joaquim Pimentel)

Só nós dois é que sabemos
O quanto nos queremos bem
Só nós dois é que sabemos
Só nós dois e mais ninguém
Só nós dois avaliamos
Este amor, forte, profundo...
Quando o amor acontece
Não pede licença ao mundo

Anda, abraça-me... beija-me
Encosta o teu peito ao meu
Esqueça o que vai na rua
Vem ser minha, eu serei teu
Que falem não nos interessa
O mundo não nos importa
O nosso mundo começa
Dentro da nossa porta.

Só nós dois é que sabemos
O calor dos nossos beijos
Só nós dois é que sofremos
As torturas dos desejos
Vamos viver o presente
Tal-qual a vida nos dá
O que reserva o futuro
Só Deus sabe o que será.

Para terminar a “injecção musical”, deixo-vos aqui uma pérola de antigamente interpretada por uma pérola do presente. O intemporal tema “Só Nós Dois” de Joaquim Pimentel e cantado por Tony de Matos, desta vez foi interpretado por uma lufada de ar fresco no panorama musical de seu nome “Tiago Bettencourt” (ex-vocalista dos Toranja), enquadrando-se nas características que revejo num bom cantor: sentimento e originalidade vocal, entrega, intimismo e uma grande naturalidade e amor pela arte musical. Já agora, Tiago Bettencourt actuará dia 13 de Março em Aveiro, no Teatro Aveirense, por sinal com a minha presença também:)

segunda-feira, 3 de março de 2008