sábado, 13 de janeiro de 2007

A Lei do Amor: o verdadeiro conceito.


“Toda a acção que realizamos repercute-se no Cosmos. Seria uma arrogância tremenda pensar que somos o todo e que podemos fazer o que nos apetecer. Somos o todo, mas somos um todo que vibra com o Sol, com a Lua, com o vento, com a água, com o fogo, com a terra, com tudo o que se vê e o que não se vê. E tal como o que está fora determina o que somos, assim também tudo o que pensamos e sentimos se repercute no exterior. Quando uma pessoa acumula no seu interior ódio, ressentimento, inveja, raiva, a aura que o rodeia torna-se negra, densa, pesada. Ao perder a possibilidade de captar a Luz Divina, a sua energia pessoal diminui e, logicamente, a que a rodeia também. Para aumentar o seu nível energético, e com ele o nível de vida, é necessário libertar essa energia negativa. Como? É muito simples. A energia do Universo é una. Está em constante movimento e transformação. O movimento de uma energia produz um deslocamento de outra. Por exemplo, quando uma ideia sai da mente, a sua passagem abre um caminho no Éter e deixa atrás de si um espaço vazio que será necessariamente ocupado, segundo a Lei da Correspondência, por uma energia de qualidade idêntica à que saiu, pois foi deslocada no mesmo nível. Isto é: se uma pessoa lançar uma ideia de onda curta, receberá energia de onda curta, porque foi nesse nível de vibração que se lançou a ideia original(...)Portanto, se uma pessoa enviar ondas de energia negativa, receberá ondas negativas.
Ora bem, existe outra lei que diz que a energia que permanece estática perde força e a energia que flui aumenta. O melhor exemplo é dado pela água do rio e pela água do lago. A do lago está estática e portanto tem a sua capacidade de crescimento restrita. A do rio circula e aumenta na medida em que se nutre dos ribeiros que encontra no seu caminho. Vai crescendo e crescendo até chegar ao mar. A água do lago nunca poderá converter-se em mar. A do rio, sim. O mar nunca caberá num lago. Mas o lago no mar, sim. A água estagnada apodrece, a que flui purifica-se. O mesmo acontece com uma ideia que sai da nossa mente. Por isso se diz que, se uma pessoa fizer o bem, este voltará a ele ampliado sete vezes. A razão é que no caminho ele vai nutrir-se de energia da mesma afinidade. Por isso se deve ter cuidado com os pensamentos negativos, pois correm com a mesma sorte.
Se as pessoas soubessem como funciona esta lei, não estariam tão empenhadas em acumular pertences materiais. Vou-te dar um exemplo muito grosseiro. Se uma senhora tiver o seu armário cheio de roupa e quiser mudar o seu vestuário, tem de deitar fora a roupa velha, pô-la em circulação para que a nova venha. De outra forma é impossível, pois todos os cabides estão ocupados e não há forma de aumentar o espaço dentro do armário. Tem um espaço limitado. O mesmo acontece com o Universo. Não aumenta. A energia que se move dentro dele é a mesma, mas está em constante movimento. De cada um depende o tipo de energia que vai entrar em circulação dentro do corpo. Se mantivermos o ódio dentro do corpo, como a roupa velha, não deixará espaço para o amor. Se se quiser que o amor chegue à vida, será preciso livrarmo-nos do ódio seja como for. O problema é que, segundo a Lei da Afinidade, ao deslocar ódio recebe-se ódio. A única solução é transformar a energia do ódio em amor antes que saia do corpo. A encarregada destas tarefas era a Pirâmide do Amor. Por isso é muito importante que a ponhas novamente a funcionar. Sei que te estamos a confiar uma missão quase, quase, impossível, mas também sei que podes perfeitamente com ela.”

Laura Esquível In A Lei do Amor


A energia universal é única e está criada de forma a que seja transformada de acordo com as Leis que regem a vida humana.

Uma vez que o ser humano é ele próprio e a sua circunstância, há uma interacção mútua pessoa-ambiente que determina os diferentes estados de ambos os factores, através de um condicionamento energético de parte a parte. Se alimentarmos energias negativas interiores, reflectiremos essas energias para o ambiente que, por sua vez, limitarão progressivamente a acção humana. Caso seja o ambiente a reflectir inicialmente essas energias negativas, estaremos dependentes para as receber ou rejeitar: recebendo-as, alimentaremos o negativismo e as pressões externas; rejeitando-as, aumentaremos a capacidade de protecção a factores ambientais e tornamo-los dependentes da nossa vontade. Por outras palavras, se emitirmos energia positiva somos recompensados por energia do mesmo nível que nos protege e fortifica, se reflectirmos energia negativa somos presenteados por energia perversa e opressora, que limita progressivamente a acção humana.

Além disso, de forma a rentabilizar a pretensa energia positiva, teremos de funcionar como uma corrente de energia fluida, em busca de atracções energéticas do mesmo nível. Sendo assim, a energia positiva não sofrerá estagnação e, em vez de apodrecer como a água do lago, purificar-se-á como a água do rio rumo ao mar. Assim, ao acreditarmos no valor pessoal de cada um e de nós próprios, deveremos reflectir e expandir o Bem, de maneira a que seja devolvido numa proporção ampliada, mesmo que esse Bem seja muitas vezes incompreendido. O mais difícil será a integração neste ciclo natural de energia benigna, porque, concluída a integração, a ampliação do Bem será resistente ao constante mal alheio e o caminho da luz será uma realidade.

No fundo, a felicidade passa pela substituição das roupas velhas por roupas novas, ou como quem diz, substituir o ódio (energias negativas) pelo amor (energias positivas). Se pretendermos remover o ódio através da expressão de ódio, receberemos na mesma moeda, se removermos o ódio a partir da sua transformação interior em amor, encontraremos o prazer e o sentido da vida.

Com maior ou menor dificuldade, com maior ou menor apoio externo, com maiores ou menores oportunidades de vida, está ao nosso alcance sermos felizes, basta querermos adoptar a Lei do Amor...Sejam felizes:)

2 comentários:

Anónimo disse...

Que texto fantástico! Adorei o que li. Fez-me sentir e para mim sentir é o mais importante de tudo.
Beijinhos

Sofia Cunha disse...

Lembro perfeitamente, como se fosse hoje, o motivo que me levou a ler esta excelente Obra de Laura Esquivel. Gosto de seguir as sugestões de leitura que me vão fazendo. Em Julho do ano que há pouco terminou, num dos dias que tive o prazer de falar contigo, falaste-me desta obra, mas é claro que eu não te deixei adiantar muito o que tratava a mesma. Eu queria ler a obra sem conhecer o conteúdo da mesma. Lembro que já antes tinha escutado o nome da obra, mas nunca a tinha lido, provavelmente por falta de oportunidades e disponibilidade. E nesta altura, que eu estava mesmo a entrar de ferias, pareceu-me a altura indicada para p fazer, até porque não dispenso a leitura de um bom livro. Desta autora apenas tinha lido uma obra que adorei mesmo pelo conteúdo que nos apresentava e pela forma como tratava o tema nela desenvolvido. Essa obra tem como titulo: “Como água para chocolate” e é uma obra riquíssima que trata uma espécie de Amor Proibido. Tive a oportunidade de ler esta obra no meu 11º ano, não como obra que fazia parte do programa, mas como presente de aniversário que a minha ainda hoje querida professora de inglês me deu. Lembro que ela adorava esta autora e que não deixava que um livro dela passasse à frente dos seus olhos e ela não o lesse. Através dele, tive acesso a outras obras da autora: “Tão veloz como o desejo” e 2º livro das emoções”. Até hoje ainda não tive a oportunidade de ler estas obras, mas de certo, logo que tiver disponibilidade o farei. Resumindo, até hoje li apenas duas obras desta autora e a segunda, a que tu referes aqui e tiveste o cuidado de analisar, através de excertos já anteriormente desperta-me interesse pelo conteúdo nela apresentado…

Penso que ao longo de todos os excertos que nos foste apresentando e respectivas analises que foste fazendo, conseguiste focar os aspectos, mais importantes da obra. Claro que existem muitos mais que também podiam ter tido a tua análise, mas sinceramente penso que soubeste fazer a escolha correcta nos que nos apresentaste e exploraste. De facto, a tua análise torna-se digna de comentário.

Procurei, apesar de talvez um pouco mais de longe, acompanhar os momentos em que foste publicando estes excertos e fazendo as tuas analises. Tentei, estar atenta às novidades, mas por motivos que conheces, era-me difícil. No entanto, estes dois últimos textos mereceram a minha inteira disponibilidade. Queria e quero de forma clara referir-me a eles.

Ora, este que agora comento, mereceu da minha parte várias leituras, aliás, como sempre faço. Gosto de ler e reler os posts várias vezes.

Apresentas aquele excerto que também do meu ponto de vista mereceria destaque pela importância assumidíssima que tem na obra. Sabemos que cada nosso acto, cada nossa acção, por mais positiva ou negativa que seja, terá os seus resultados ou manifestar-se-á depois no próprio Mundo em que vivemos, no nosso mesmo Universo. Penso que hoje em dia, temos presentemente crescente na nossa mente a ideia de que somos o Todo e de que dominamos Tudo. No entanto, esquecemos que nesse Todo e nesse Tudo também estão e vivem outras pessoas e existem outras coisas. Mesmo assim, agimos sem que isso se faça notar nas nossas mentes e esquecemos por completo quem poderá lá estar. Somos donos do Todo e do Tudo. “Somos o todo, mas somos um todo que vibra com o Sol, com a Lua, com o vento, com a água, com o fogo, com a terra, com tudo o que se vê e o que não se vê”. Mas apesar disto, esquecemos que aquilo que fazemos, aquilo que pensamos terá a sua repercussão depois no Mundo que nos é exterior. Somos Seres que influenciamos o meio, mas o meio também nos pode influenciar. Quando o Ser Humano tem guardado no seu interior ou marcadamente presente na sua alma, sentimentos menos positivos como rancor, raiva e outros do género, os ventos que sopraram ao seu redor, no fundo, o seu próprio mundo será ou sofrerá com esta imagem mais negra da alma das pessoas. Claro que, “ao perder a possibilidade de captar a Luz Divina, a sua energia pessoal diminui e, logicamente, a que a rodeia também. Assim, torna-se incessantemente necessário que a situação se altere, fazendo para tal com que as pessoas se libertem destes sentimentos e energias mais negativas. Sabemos que energias negativas nos trazem energias do mesmo género, logo é desejável que isto não continue. Pois se tal acontecer, não nos conseguiremos libertar ao ponto de fazer com que nós e o nosso mesmo mundo fiquemos melhor. “A energia do Universo é una. Está em constante movimento e transformação. O movimento de uma energia produz um deslocamento de outra. Por exemplo, quando uma ideia sai da mente, a sua passagem abre um caminho no Éter e deixa atrás de si um espaço vazio que será necessariamente ocupado, segundo a Lei da Correspondência, por uma energia de qualidade idêntica à que saiu, pois foi deslocada no mesmo nível. Isto é: se uma pessoa lançar uma ideia de onda curta, receberá energia de onda curta, porque foi nesse nível de vibração que se lançou a ideia original (...) Portanto, se uma pessoa enviar ondas de energia negativa, receberá ondas negativas”. Este excerto mostra isso, na medida em que o lugar de uma energia dará lugar a outra que necessariamente terá de se relacionar com a anterior. Por outro lado, existe uma outra Lei que nos mostra que as energias que permanecem quietas e como que vencidas, perdem força e aqueles que flúem normalmente e sempre conseguem aumentar o seu valor. É interessante a comparação ou o exemplo que nos é apresentado entre a água do rio e a do lago. Penso que demonstra exactamente esta ideia. O mesmo acontece com as ideias que vão saindo dos nossos pensamentos. E daí se dizer que “se uma pessoa fizer o bem, este voltará a ele ampliado sete vezes”. No entanto, durante o seu percurso, a energia vai encher-se e alimentar-se de outras também da mesma ordem e assim, temos de ter cuidado com os pensamentos negativos, uma vez que com eles acontece exactamente o mesmo – eles também se multiplicam. O mal é que as pessoas não conhecem esta Lei, porque se a conhecessem, hoje não viviam tão preocupadas em possuir muitos bens materiais. O exemplo que é dado sobre a roupa é devidamente apologista desta ideia e assim nos mostra que se algo novo queremos ter, o que já tínhamos terá de ser colocado em andamento, dado que se outra forma não for, o novo não poderá chegar até nós, pois não terá possível acolhimento. Daqui deriva também o que acontece ao Universo: “o mesmo acontece com o Universo. Não aumenta. A energia que se move dentro dele é a mesma, mas está em constante movimento.” Cada um de nós será o responsável por construir a sua própria energia interior. Se optarmos por manter dentro de nós o rancor, o ódio, como fizemos à roupa velha que quisemos deixar no armário, impedindo assim que a roupa nova viesse até nós, o Amor também não chegará até ao nosso interior, porque este está preenchido por aquilo que já anteriormente ai estava: o ódio e o rancor, como referi. Assim, se quisermos que O Amor preencha o nosso interior, teremos de fazer com que o ódio e as energias negativas se afastem de nós. Devemos então colocar em movimento e circulação estas energias negativas e dar lugar a que o Amor nos invada. No entanto, segundo a Lei da Afinidade, quando colocamos o ódio em circulação, aquilo que vamos receber será algo proveniente ou com características desta energia negativa, ou seja, receberemos também ódio. Assim, e para contornar isto a solução passa por transformar o ódio em Amor, antes que este se manifeste no exterior do corpo. É isto que temos de fazer…
E esta a Lei Do Amor…;)

Adoro-te Amigo...

Beijinho Terno ;)