As expectativas eram grandes, antes da partida. Expressões como “paraíso”, “beleza natural” e “sítio mais bonito de Portugal” foram proferidas por pessoas conhecedoras do Gerês, encantando-me ainda mais para a opção de férias escolhida.
Após um caminho atribulado de encontros e desencontros, curvas e contracurvas, deparei-me com um espaço montanhoso, verde e dividido pelo rio Cávado, ao qual a mão humana já colocaria uma barragem, a “Barragem da Caniçada”.
No primeiro dia, o tempo foi dispendido praticamente na aquisição de um quarto agradável e com uma relação qualidade-preço interessante. Apesar do extenso tempo dispendido, o que não falta no Gerês são espaços deste género, relativamente baratos, confortáveis e com vistas para o rio magníficas, principalmente à noite quando o rio era o espelho das luzes da montanha.
No dia seguinte, subida às serras de carro, no intuito de descobrir um espaço de realização com a natureza, espaço esse que não encontrei, ficando apenas sensibilizado com a Barragem de Vilarinho das Furnas. No regresso à Barragem da Caniçada, parei em S. Bento da Porta Aberta e senti a habitual diferença entre o ruído exterior e a paz harmoniosa da Igreja. Por momentos lembrou-me Fátima, pela energia e pelo cheiro a velas queimadas como sinal de promessa!
Chegando de novo à Barragem da Caniçada, voltei a subir o Gerês, agora por outro lado, e quanto mais explorava, mais tinha a sensação de que o Gerês era um espaço banal de montanha, pedras e arbustos e que para tal também encontraria na vizinhança da minha casa em Coimbra.
Decidi parar o carro e iniciar um trilho com a esperança de ver por dentro o que ainda não tinha visto por fora. Segui o “Trilho dos Currais” e o que vi foi mais do mesmo, tendo grandes dificuldades em encontrar um espaço seguro e confortável entre a natureza. A vontade era tanta de estar em equilíbrio com o Universo que tive de realizar uma auto-cura de Reiki sobre um piso íngreme e coberto de seixos. Escusado será dizer que não foi o meu melhor momento com a verdadeira natureza…
Enfim, não tomo o Gerês como um espaço de rejeição definitiva, porque acredito que o maior erro possa ser meu, uma vez que não planeei convenientemente este passeio, servindo-me de “uma rota à deriva”. Sendo assim, fica a intenção de regressar ao Gerês noutro momento com uma melhor preparação, ou de explorá-lo com uma guia turística particular. Aceitam-se convites! :)
Após um caminho atribulado de encontros e desencontros, curvas e contracurvas, deparei-me com um espaço montanhoso, verde e dividido pelo rio Cávado, ao qual a mão humana já colocaria uma barragem, a “Barragem da Caniçada”.
No primeiro dia, o tempo foi dispendido praticamente na aquisição de um quarto agradável e com uma relação qualidade-preço interessante. Apesar do extenso tempo dispendido, o que não falta no Gerês são espaços deste género, relativamente baratos, confortáveis e com vistas para o rio magníficas, principalmente à noite quando o rio era o espelho das luzes da montanha.
No dia seguinte, subida às serras de carro, no intuito de descobrir um espaço de realização com a natureza, espaço esse que não encontrei, ficando apenas sensibilizado com a Barragem de Vilarinho das Furnas. No regresso à Barragem da Caniçada, parei em S. Bento da Porta Aberta e senti a habitual diferença entre o ruído exterior e a paz harmoniosa da Igreja. Por momentos lembrou-me Fátima, pela energia e pelo cheiro a velas queimadas como sinal de promessa!
Chegando de novo à Barragem da Caniçada, voltei a subir o Gerês, agora por outro lado, e quanto mais explorava, mais tinha a sensação de que o Gerês era um espaço banal de montanha, pedras e arbustos e que para tal também encontraria na vizinhança da minha casa em Coimbra.
Decidi parar o carro e iniciar um trilho com a esperança de ver por dentro o que ainda não tinha visto por fora. Segui o “Trilho dos Currais” e o que vi foi mais do mesmo, tendo grandes dificuldades em encontrar um espaço seguro e confortável entre a natureza. A vontade era tanta de estar em equilíbrio com o Universo que tive de realizar uma auto-cura de Reiki sobre um piso íngreme e coberto de seixos. Escusado será dizer que não foi o meu melhor momento com a verdadeira natureza…
Enfim, não tomo o Gerês como um espaço de rejeição definitiva, porque acredito que o maior erro possa ser meu, uma vez que não planeei convenientemente este passeio, servindo-me de “uma rota à deriva”. Sendo assim, fica a intenção de regressar ao Gerês noutro momento com uma melhor preparação, ou de explorá-lo com uma guia turística particular. Aceitam-se convites! :)
10 comentários:
Pah... O geres tem sitios fantasticos... desde quedas de agua a miradouro incriveis. Chegaste a ir a São Bento da Porta Aberta? E ao santuário da Senhora da Abadia?
Mas passear a serio e explorar aquelas aldeias fantasma em que só te ouve ate próprio é na Serra da Freita (Arouca)...
A minha mãe é de perto do Gerês e o meu pai era de Arouca, e eu sempre tive um maior carinho por Arouca devido as pessoas que lá habitam e dos locais pouco explorados que aquela zona tem que são absolutamente fantásticos...
Pois...tenho amigos verdadeiramente fãs do Gerês, já eu partilho um pouco da tua opinião, as várias vezes e locais que fui não me surpreenderam (terá a ver com expectativas talvez...).
Por acaso foste à Pedra-Bela, à cascata da Ermida,ao Miradouro velho,à reseva natural perto da Portela do Homem, ou mesmo à Portela do Homem?
Ao Santuário da Sra da Peneda?
A Pitões das Júnias?
Não?
Então, não sei o que foste lá fazer...
Me Amigo,
Muito tarde, muito cansada, ter de levantar cedo e perdida de sono, impediu-me de levantar e ir ter ao teu encontro...:(
Com tempo e bem combinado, um dia destes eu levo te a ver esses lugares que abumdam no Gerês e que muito pouca gente conhece.
Se bem entendi andaste por sitios onde toda a gente conhece, a zona mais popular, a zona cuja mão humana ja tudo adulterou...
Tinhas de abandonar o carro e ir a pé. O trilho dos Currais, é so para ver Currais e um dos menos aconcelhados em dias de calor... muito sol... muito ingreme... e so 3 ou 4 currais para ver...
Abraço muito forte.
White Angel
Kathy:
Passei por São Bento da Porta Aberta como referi mas não se enquadrava naquilo que esperava, o Santuário da Senhora da Abadia julgo que nem o vi...fica para a próxima!
Arouca é uma possibilidade interessante, dado estar bastante próximo... A rever!
Huma Senhora:
Julgo que terei de dar uma segunda oportunidade ao Gerês...talvez um dia haja um post com as Maravilhas do Gerês :)
Sandruela:
Pois, sendo assim, também não sei o que fui lá fazer...:P
Beijinhos e continuação de boas férias;)
White Angel:
Linda, não fiquei magoado contigo, a culpa foi minha que não planeei as coisas atempadamente e julguei que a distância até Guimarães era menor.
Aceito o convite, apresentas-me o Gerês numa próxima vez, quero ver natureza no seu mais belo requinte...e o trilho dos Currais é enfadonho e muito ingreme como referes, longe da tal natureza!
Beijinhos grandes***
Como tens a ousadia de falar em convites quando eu te fiz uns tantos e tu nunca foste?! Shame on you!
Agora... foi-se!
lol
:)
Eli:
Ainda tenho esperança que vás trabalhar para Castro Laboreiro :P
Beijufas****
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