"O Sabor da Palavra" cresceu. E descobriu que o Sol é a marca da sua essência. Mas nenhuma essência se revela na totalidade, revelando o pedaço de um todo forte e consistente. Um raio de sol para todos! Este é o meu Ponto de Luz!
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
Vazio Perturbador
Não sei o que se passa, senti a magia do Carnaval no ar durante a última semana mesmo sem gostar do Carnaval, senti uma maior aproximação de algumas pessoas, consegui juntar algumas pessoas especiais da minha vida de uma forma original, mas neste momento a única coisa que sinto é um vazio interior que me incomoda e que não me deixa estar bem comigo mesmo.
Recentemente, as tempestades tem sido maiores que as bonanças e as discussões tem sido quase uma constante tanto com a família como com os amigos, revelando uma pessoa que eu acredito que não sou. Mesmo pensando agora a quente e a sentir a dor da ausência em mim, acredito que tenho mostrado ser uma pessoa arrogante, fria e sem uma ponta sentimental e que acabarei por afastar as pessoas que menos me conhecerem, e logo pelas piores razões, e a magoar as que melhor me conhecem. Se há razões que não admito para o afastamento de alguém é a minha frieza e arrogância porque conhecendo-me bem eu sei que não sou assim, eu apenas tenho por vezes o coração ao pé da boca e preciso de dizer o que sinto para não mostrar cinismo com as pessoas.
Ultimamente tem sido discussão atrás de discussão, afastamentos progressivos das pessoas, conflitos com pessoas que não merecem as minhas palavras infelizes, sendo assim eu peço desculpa se o meu discurso tornou-se mais ofensivo e por alguma razão fui a causa da mágoa de alguém.
Tentando compreender melhor as razões para tais comportamentos, julgo que a falta de novidades recentes na minha vida tem aumentado a futilidade da minha vida, deixando-me mais ansioso e com uma seriedade cruel.
Sou um lutador e conquistador da minha própria felicidade e como sei que a minha felicidade também depende da felicidade alheia, vou continuar na batalha dos desafios da vida, encontrar as surpresas agradáveis e continuar-me a mostrar em evolução pessoal para mim e com os outros.
Obrigado pela atenção e pela força que me têm prestado, sem vocês não conseguiria sentir a alavanca para ultrapassar este obstáculo, muito obrigado...
domingo, 18 de fevereiro de 2007
Concorrente Nº 5: Luís Miguel
O Luís Miguel é transmontano, admirador confesso de James Bond e mudou muito desde que foi apalpado por duas polacas no Metro de Lisboa. Trabalha numa salsicharia e ao almoço não resiste a uma alheira no pão, juntamente com um bagaço mal cheio com palhinha.
Esteve para não se inscrever até lhe dizermos que o prémio seria uma viagem para Cuba no Alentejo com uma Moldava e três Bielorussas, confirmando de imediato a sua inscrição.
Confessa ter sonhos molhados com a Odete Santos e nos tempos livros costuma ver televisão, ouvir música e praticar nudismo na praia do Meco. Fonte segura revelou-me que já foi visto a andar de bicicleta sem cuecas.
Sonha ter um Hi5 como o Cristiano Ronaldo.
Esteve para não se inscrever até lhe dizermos que o prémio seria uma viagem para Cuba no Alentejo com uma Moldava e três Bielorussas, confirmando de imediato a sua inscrição.
Confessa ter sonhos molhados com a Odete Santos e nos tempos livros costuma ver televisão, ouvir música e praticar nudismo na praia do Meco. Fonte segura revelou-me que já foi visto a andar de bicicleta sem cuecas.
Sonha ter um Hi5 como o Cristiano Ronaldo.
Concorrente Nº 4: Luís
O Luís foi encontrado a dormir à sombra de uma azinheira e pelo sotaque não engana, é mesmo alentejano. Em pequeno foi apanhado pela mãe a ler revistas Gina na casa de banho, revela a sua admiração por Mário Soares e continua a ter pesadelos com José Castelo Branco.
Confessa-se um admirador da boa música portuguesa, deixando escapar os nomes de Nel Monteiro, Marante e Claudisabel como os seus artistas preferidos.
Costuma ser apanhado a vender tremoços na Feira da Ladra, mas más línguas dizem que já foi visto a bater palmas no programa do Goucha, mesmo atrás de uma velhinha sorridente.
Sonha conhecer o barbeiro de Paulo Bento.
Confessa-se um admirador da boa música portuguesa, deixando escapar os nomes de Nel Monteiro, Marante e Claudisabel como os seus artistas preferidos.
Costuma ser apanhado a vender tremoços na Feira da Ladra, mas más línguas dizem que já foi visto a bater palmas no programa do Goucha, mesmo atrás de uma velhinha sorridente.
Sonha conhecer o barbeiro de Paulo Bento.
Concorrente Nº 3: Margarida
A Margarida é de Gaia mas tem um fraquinho por Campo Maior. Trabalha na construção civil como servente de pedreiro, e nos tempos livres bebe finos com os amigos Ucranianos.
Já não bastava ter fantasias com homens carecas, acreditar nas previsões da Maya e ler regularmente a revista Maria, como agora pretende ser consultada pelo Professor Bambo.
O seu filme preferido foi “As longas tranças de um careca” e tem como maior sonho ser beijada por Paulo Portas.
Já não bastava ter fantasias com homens carecas, acreditar nas previsões da Maya e ler regularmente a revista Maria, como agora pretende ser consultada pelo Professor Bambo.
O seu filme preferido foi “As longas tranças de um careca” e tem como maior sonho ser beijada por Paulo Portas.
Concorrente Nº 2: Sofia
A Sofia é loira e acredita que Paredes de Coura pode ser uma das sete maravilhas do mundo, mas mesmo assim ainda acreditamos na sua inteligência.
Estudante de Engenharia de Minas, tem uma fantasia com algemas e em off-record chega a confessar-nos as suas recentes loucuras com dois moçambicanos.
Para seu bem escusámo-nos a publicar a sua foto com bigode à Quim Barreiros, pêlos axilares à Rosa Mota e barriga à GNR. Neste momento encontra-se a escrever um livro intitulado “O sol a tremer de frio”.
Sonha tirar uma foto com o Emplastro.
Estudante de Engenharia de Minas, tem uma fantasia com algemas e em off-record chega a confessar-nos as suas recentes loucuras com dois moçambicanos.
Para seu bem escusámo-nos a publicar a sua foto com bigode à Quim Barreiros, pêlos axilares à Rosa Mota e barriga à GNR. Neste momento encontra-se a escrever um livro intitulado “O sol a tremer de frio”.
Sonha tirar uma foto com o Emplastro.
Concorrente Nº 1: Manuela
A Manuela vem de Guimarães, fã de José Cid e nas horas vagas chega a cantarolar Favas com Chouriço. Foto retirada à saída do Júlio de Matos, numa altura em que chega a responder a uma velhinha dizendo: “Estamos no Carnaval da Bahia”.
Defensora dos direitos de Merche Romero, deixou a promessa de fazer um penteado igual quando o seu periquito procriar. Nas horas vagas, diverte-se a retirar caroços das bananas e a andar no escorrega sem lingerie.
O seu maior sonho é conhecer Rute Marlene.
Defensora dos direitos de Merche Romero, deixou a promessa de fazer um penteado igual quando o seu periquito procriar. Nas horas vagas, diverte-se a retirar caroços das bananas e a andar no escorrega sem lingerie.
O seu maior sonho é conhecer Rute Marlene.
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
Dia de São Valentim
“Garrett contemplou os amores-perfeitos recentemente plantados ao lado da varanda. Sorriu. – Estão lindas, mas não achas que devias ter deixado alguma terra nos canteiros?
Ela limpou a testa com as costas da mão e levantou-se, olhando para ele com os olhos semicerrados por causa da luz brilhante do Sol. – Estou assim com tão mau aspecto?
Os joelhos dela estavam negros de se ajoelhar na terra, e uma linha de lama atravessava-lhe a face. O cabelo escapava-se de um rabo-de-cavalo desajeitado, e o rosto estava vermelho e a transpirar por causa do esforço.
- Estás perfeita.”
Ela limpou a testa com as costas da mão e levantou-se, olhando para ele com os olhos semicerrados por causa da luz brilhante do Sol. – Estou assim com tão mau aspecto?
Os joelhos dela estavam negros de se ajoelhar na terra, e uma linha de lama atravessava-lhe a face. O cabelo escapava-se de um rabo-de-cavalo desajeitado, e o rosto estava vermelho e a transpirar por causa do esforço.
- Estás perfeita.”
In As Palavras Que Nunca Te Direi, de Nicholas Sparks
O amor como conceito representa a subjectividade do seu autor, tornando-o representativo de inúmeras definições dignas de veracidade e complementaridade, às quais nos poderemos identificar com maior ou menor intensidade consoante a experiência individual.
Desta forma, o excerto referido anteriormente representa, na minha opinião, um conceito sublime do amor, revelando-nos a invisibilidade deste sentimento independentemente de melhor ou pior aspecto, traduzindo a capacidade do amor tornar a imperfeição na perfeição.
Assim, em Dia de São Valentim, desejo que o amor seja vivido pelos casais apaixonados segundo este conceito, devendo ser alimentado de forma semelhante nos restantes dias do ano.
Por sua vez, para as pessoas que não sentem actualmente o sabor da paixão, desejo que o amor seja uma constante da vida, representado no amor pela vida, pessoas e obras, acreditando que agindo com amor, encontraremos alguém que nos faça amar e que nos ame como nós amamos.
Tenham um Dia dos Namorados recheado de amor e carinho e sejam felizes:)
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
Decisão Tímida
Sim – 59,25%
Não – 40,75%
Abstenção – 56,4%
Perante estes resultados, admito que a vitória do “Sim” é clara dentro de uma minoria populacional, uma vez que 56,4% dos portugueses recenseados mostraram desinteresse pela alteração à lei vigente, exceptuando os casos de distância física significativa do local de recenseamento. Seja por falta de esclarecimento, indecisão ou desinteresse, os abstencionistas como grupo maioritário mostraram a indiferença à alteração da lei actual, aos quais acrescem os votantes do “Não”. Em suma, um referendo não vinculativo que infelizmente alterará a lei, apoiando-se num resultado minoritário mas que de qualquer das maneiras terá de ser aceite democraticamente, como pretendo fazê-lo.
No entanto, a minha aceitação democrática será aliada a uma desconfiança moral e humana nos efeitos perversos que esta mudança poderá acarretar. Continuo a defender um maior investimento num Planeamento Familiar precoce e contínuo na sociedade portuguesa e um maior apoio estatal e social à família, aguardando que o aborto não seja transformado num negócio oportunista, que sejam estabelecidos critérios precisos e claros no consentimento médico para a interrupção voluntária da gravidez, e que haja um maior controlo sobre o aborto clandestino tendo em vista a sua penalização.
Não – 40,75%
Abstenção – 56,4%
Perante estes resultados, admito que a vitória do “Sim” é clara dentro de uma minoria populacional, uma vez que 56,4% dos portugueses recenseados mostraram desinteresse pela alteração à lei vigente, exceptuando os casos de distância física significativa do local de recenseamento. Seja por falta de esclarecimento, indecisão ou desinteresse, os abstencionistas como grupo maioritário mostraram a indiferença à alteração da lei actual, aos quais acrescem os votantes do “Não”. Em suma, um referendo não vinculativo que infelizmente alterará a lei, apoiando-se num resultado minoritário mas que de qualquer das maneiras terá de ser aceite democraticamente, como pretendo fazê-lo.
No entanto, a minha aceitação democrática será aliada a uma desconfiança moral e humana nos efeitos perversos que esta mudança poderá acarretar. Continuo a defender um maior investimento num Planeamento Familiar precoce e contínuo na sociedade portuguesa e um maior apoio estatal e social à família, aguardando que o aborto não seja transformado num negócio oportunista, que sejam estabelecidos critérios precisos e claros no consentimento médico para a interrupção voluntária da gravidez, e que haja um maior controlo sobre o aborto clandestino tendo em vista a sua penalização.
No fundo, é um dia triste para mim como defensor da vida e da prevenção primária, aceitando os resultados eleitorais mas ficando atento às suas consequências. Fica o meu desejo, se é que ainda será possível: que seja defendida sempre a vida humana.
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007
Redes Sociais: uma perspectiva pessoal.
Mitos, estereótipos e preoconceitos à parte, verificamos que existem três tipo de pessoas nas nossas vidas: os desconhecidos, os conhecidos e os interessantes.
Assim, os desconhecidos são aquelas pessoas que passam sem qualquer tipo de contacto próximo, deixando-nos por vezes apenas o seu perfume no ar, deixando-nos quiçá atraídos por momentos mas que frequentemente não passarão ao estadio de conhecidos.
Por sua vez, os conhecidos pertencem provavelmente ao grupo mais numeroso do nosso ambiente social, podendo dividir-se em três sub-grupos: os conhecidos desprezíveis, os conhecidos educados ou falsos, e os conhecidos cordiais. Os conhecidos desprezíveis passam, olham e ignoram, deixando-nos por vezes com um olá debaixo da língua ou uma mão pendurada sem cumprimento recíproco. Os conhecidos educados ou falsos são aqueles que valorizam o príncipio moral do cumprimento ao próximo, mesmo que a identificação entre as partes seja uma miragem, o que por vezes pode ser sentido como cumprimento cínico, motivando-me um prurido mental incomodativo. Além destes, os conhecidos cordiais constituem as pessoas que proporcionam momentos agradáveis de convívio e/ou contacto formal útil, deixando-nos aquém de uma relação aberta e merecedora de uma amizade sentida. Julgo que as razões para estas constantes dificuldades passam fundamentalmente pelas diferentes personalidades, perspectivas distintas de amizade, e sobretudo pela pouca abertura, compreensão e altruísmo nas relações interpessoais.
Por final, o restrito grupo das pessoas interessantes, também designadas por mim por “Especiais”, representa as pessoas que marcam pela sua identidade apaixonante e simultaneamente verdadeira, fazendo-nos esquecer do individualismo e egoismo diário, e mostrando-nos o lado bom da vida. Por momentos conseguimos sentir interesse e altruísmo, a tal ponto que poderemos sentir, em alguns casos, uma insegurança geradora de possessividade, contrastante com os sentimentos quotidianos. A preferência será dada à possessividade em detrimento do individualismo, no entanto como é um sentimento perturbador para ambas as partes, realço o equilíbrio necessário à natureza e relação humana, tomando como princípio fundamental que quem gosta confia e sente-se valorizado mesmo na ausência momentânea.
Dedico este texto a todas as pessoas interessantes que fazem parte da minha vida e repito que as generalizações não são a melhor forma de ser e estar na vida, no entanto são moderadamente úteis na compreensão dos fenómenos da natureza humana, como espero que tenha sido esta simples e gratuita partilha.
Assim, os desconhecidos são aquelas pessoas que passam sem qualquer tipo de contacto próximo, deixando-nos por vezes apenas o seu perfume no ar, deixando-nos quiçá atraídos por momentos mas que frequentemente não passarão ao estadio de conhecidos.
Por sua vez, os conhecidos pertencem provavelmente ao grupo mais numeroso do nosso ambiente social, podendo dividir-se em três sub-grupos: os conhecidos desprezíveis, os conhecidos educados ou falsos, e os conhecidos cordiais. Os conhecidos desprezíveis passam, olham e ignoram, deixando-nos por vezes com um olá debaixo da língua ou uma mão pendurada sem cumprimento recíproco. Os conhecidos educados ou falsos são aqueles que valorizam o príncipio moral do cumprimento ao próximo, mesmo que a identificação entre as partes seja uma miragem, o que por vezes pode ser sentido como cumprimento cínico, motivando-me um prurido mental incomodativo. Além destes, os conhecidos cordiais constituem as pessoas que proporcionam momentos agradáveis de convívio e/ou contacto formal útil, deixando-nos aquém de uma relação aberta e merecedora de uma amizade sentida. Julgo que as razões para estas constantes dificuldades passam fundamentalmente pelas diferentes personalidades, perspectivas distintas de amizade, e sobretudo pela pouca abertura, compreensão e altruísmo nas relações interpessoais.
Por final, o restrito grupo das pessoas interessantes, também designadas por mim por “Especiais”, representa as pessoas que marcam pela sua identidade apaixonante e simultaneamente verdadeira, fazendo-nos esquecer do individualismo e egoismo diário, e mostrando-nos o lado bom da vida. Por momentos conseguimos sentir interesse e altruísmo, a tal ponto que poderemos sentir, em alguns casos, uma insegurança geradora de possessividade, contrastante com os sentimentos quotidianos. A preferência será dada à possessividade em detrimento do individualismo, no entanto como é um sentimento perturbador para ambas as partes, realço o equilíbrio necessário à natureza e relação humana, tomando como princípio fundamental que quem gosta confia e sente-se valorizado mesmo na ausência momentânea.
Dedico este texto a todas as pessoas interessantes que fazem parte da minha vida e repito que as generalizações não são a melhor forma de ser e estar na vida, no entanto são moderadamente úteis na compreensão dos fenómenos da natureza humana, como espero que tenha sido esta simples e gratuita partilha.
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