Há cerca de um mês atrás, o Sporting estava a terminar o seu acto eleitoral para os novos corpos dirigentes. O país vai a votos pouco tempo antes de ir a banhos, se é que já não anda de tanga há anos e neste momento com o sol a ajudar…
No país, como no Sporting, há um sistema viciado que precisa de ser destituído. O sistema da continuidade, o sistema do desastre financeiro, o sistema dos “jobs for the boys”, o sistema da falência…para quando o sistema da liberdade? Liberdade diferente do fim da ditadura salazarista, mas uma liberdade responsável e integradora de todos os elementos num bem comum. Esta liberdade exige muito mais do que ajudas financeiras e esforços orçamentais, exige acima de tudo uma mudança no sistema de valores e princípios individuais, porque a maior crise está na identidade de cada um, e enquanto não percebermos a diferença entre um euro e uma virtude, continuamos anestesiados no problema e na cura.
Fala-se muito da “Geração à Rasca”, mas para mim esta poderá ser a “Geração Desenrascada”, a geração mais preparada para a mudança do tom nacionalista actual. Para tal, exige-se uma união de esforços por um bem comum, juntando os “pequenos grandes notáveis” deste país que continuam obrigados a exportar os seus serviços e, assim, encontrariam um novo rumo revestido de outros valores, numa mistura saudável com os grandes notáveis já existentes.
No país, como no Sporting, exige-se também a aposta no risco, porque os “Velhos do Restelo” são figuras sempre actuais e incomodadas com a mudança jovem, arriscando e, permitam-me que o diga, anulando o seu voto em figuras da continuidade derrotista, falida e vazia…
Está na hora de cada um pensar na mais-valia que tem para oferecer ao país, e potenciá-la ao máximo, dignificando o seu esforço e o esforço conjunto dos seus pares, aumentando a produtividade por um futuro próspero e livre para si e para os seus.
Eu esperei…e acredito! Viva o Sporting e Viva Portugal!
No país, como no Sporting, há um sistema viciado que precisa de ser destituído. O sistema da continuidade, o sistema do desastre financeiro, o sistema dos “jobs for the boys”, o sistema da falência…para quando o sistema da liberdade? Liberdade diferente do fim da ditadura salazarista, mas uma liberdade responsável e integradora de todos os elementos num bem comum. Esta liberdade exige muito mais do que ajudas financeiras e esforços orçamentais, exige acima de tudo uma mudança no sistema de valores e princípios individuais, porque a maior crise está na identidade de cada um, e enquanto não percebermos a diferença entre um euro e uma virtude, continuamos anestesiados no problema e na cura.
Fala-se muito da “Geração à Rasca”, mas para mim esta poderá ser a “Geração Desenrascada”, a geração mais preparada para a mudança do tom nacionalista actual. Para tal, exige-se uma união de esforços por um bem comum, juntando os “pequenos grandes notáveis” deste país que continuam obrigados a exportar os seus serviços e, assim, encontrariam um novo rumo revestido de outros valores, numa mistura saudável com os grandes notáveis já existentes.
No país, como no Sporting, exige-se também a aposta no risco, porque os “Velhos do Restelo” são figuras sempre actuais e incomodadas com a mudança jovem, arriscando e, permitam-me que o diga, anulando o seu voto em figuras da continuidade derrotista, falida e vazia…
Está na hora de cada um pensar na mais-valia que tem para oferecer ao país, e potenciá-la ao máximo, dignificando o seu esforço e o esforço conjunto dos seus pares, aumentando a produtividade por um futuro próspero e livre para si e para os seus.
Eu esperei…e acredito! Viva o Sporting e Viva Portugal!
9 comentários:
É verdade o que falas, o grande problema é que as gerações jovens que vão entrando na politica também já estão no sistema, e assim, corroídas pelos mesmos valores ou melhor dizendo falta deles.
O que apelas é bonito, mas a prática exige muito mais que apenas o juntar das vozes, e a sociedade é egoísta ao ponto de não se importar se o vizinho do lado está a morrer, ou se já está morto.
Mas enquanto isso, junto a minha voz à tua, pode ser que o eco cresça e faça a diferença!
Beijos
Sus:
O que falo é apenas o Iceberg de um problema, porque há coisas que merecem ser partilhadas com o tempo, para evitar que um texto profundo mas longo seja mais longo do que produtivo.
E é claro que já há muitos vícios nos jovens, no sistema como fora do sistema, mas vozes como a minha e a tua podem ser o príncipio de um bem comum. Eu não consigo mudar o mundo, mas vou ajudar e se o todo é maior do que a soma das partes, eu e tu somos uma ajuda ainda maior.
Obrigada por estares comigo!
Beijinhos***
Penso que a revolução pela "mais-valia" não mudaria o quadro social atual, herdado pela cristalização da sociedade burguesa, pois estaríamos repetindo as mesmas práticas excludentes, de liberdade e igualdade, definidas no limite da lei burguesa. Oxalá a "transformação humana", opondo-se ao modelo de sociedade do qual emergem e no qual se sustentam o "capitalismo", seria o verdadeiro aliado da construção de um mundo melhor para todos e verdadeiramente fraterno e livre. Enquanto os clubes definem as suas próprias políticas a lei será sempre a mesma...é preciso uma torcida organizada para contrariar o que está imposto e posto a explorar.
*Que Deus abençoe sua semana!
Penso que a revolução pela "mais-valia" não mudaria o quadro social atual, herdado pela cristalização da sociedade burguesa, pois estaríamos repetindo as mesmas práticas excludentes, de liberdade e igualdade, definidas no limite da lei burguesa. Oxalá a "transformação humana", opondo-se ao modelo de sociedade do qual emergem e no qual se sustentam o "capitalismo", seria o verdadeiro aliado da construção de um mundo melhor para todos e verdadeiramente fraterno e livre. Enquanto os clubes definem as suas próprias políticas a lei será sempre a mesma...é preciso uma torcida organizada para contrariar o que está imposto e posto a explorar.
*Que Deus abençoe sua semana!
Tens razão total!
A maior crise é a de valores. Estão totalmente invertidos. Mas olha que esta geração na qual me enquadro não é tão positiva como a pintas. Antigamente, as crianças brincavam nas ruas, caiam, esfolavam-se, divertiam-se, tinham alegrias, ficavam de castigo e tinham de ter boas notas pra conseguir a consola que queriam. E hoje? Os pais dão o cartão de crédito pra compensar a falta de tempo, o meu primo com 11 anos tem telemovel, não precisa nem portar-se bem pra conseguir um Toys'rus inteiro no Natal e... nenhum jovem hoje em dia está habituado a lutar, a ficar de castigo, a ter desilusões. A nova geração é a da futilidade e maus hábitos. Porque sempre tivemos quem nos desse e nunca precisamos correr atrás.
Portanto, não me parece que esta geração seja a do motor de mudança em Portugal.
Cristina G.
Finalmente, conseguí lo que estaba buscando! Sin duda disfrutando cada pedacito de ella. Me alegro de haber tropezado con este artículo! sonrisa Yo los he salvado de ver cosas nuevas lo que escribes.
Flávia:
O modelo contra o capitalismo pode ser o modelo pelas mais-valias, porque as mais-valias de cada um seriam de certeza contra os interesses do capitalismo e detentores dos valores humanos.
:)
Cristina:
A geração que falo faz parte da geração dos 20-30 anos, porque a geração morangos com açúcar está a entrar num caminho perigoso da futilidade e interesses vazios. E mesmo a nossa geração tem vários vícios mas acredito imenso nas mais-valias dos notáveis ocultos que pertencem à nossa geração. Eles existem e podiam ser melhor aproveitados, cada um na sua área de interesse e ocupação.
Beijinhos ;)
Gonguinhas:
A "mais-valia" é e sempre será a teoria, pós Revolução Francesa, camuflada pelo discurso de "igualdade, fraternidade e liberdade" da classe que surgia no século XVI. Utilizar-se da mesma expressão contraria a ideia de transformação,de partilha, ao fazer "eco" ao que nos é imposto.
Há palavras condicionadas e condicionantes à recordação!!!
:)
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