Augusto Cury, psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor, é o autor de “best-sellers” como “Você É Insubstituível”, “Pais Brilhantes, Professores Fascinantes” e “Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes”, entre outros, sendo o autor da obra que recentemente acabei de ler “A Saga de um Pensador – A Paixão Pela Vida”.
De facto, é mais um daqueles livros que alimentam o bem-estar mesmo quando este anda afastado da nossa presença, libertando-nos para o mundo da compreensão e aceitação do verdadeiro humanismo e solidariedade interpessoal.
Este livro retrata como, a partir de uma aula prática de anatomia, Marco Polo (personagem principal) consegue extrair a essência humana de cadáveres expostos sobre as mesas de mármore e, desde esse momento, encontrar Falcão, um “sem-abrigo” que mostrou a visão humanista e holística que deveremos integrar nas relações interpessoais e profissionais (nomeadamente na saúde), a diferença entre a loucura e a normalidade, e a importância das relações sem preconceitos de forma a atrair os verdadeiros génios da existência humana. Sendo assim, a mensagem da Falcão foi integrada por Marco Polo e transmitida aos demais durante a obra, sendo recompensada pela partilha de sentimentos entre este e pessoas especiais desde o mendigo ao médico, passando pelos doentes, que se notabilizaram pela riqueza e experiência de vida que reflectiam.
Em suma, uma história fascinante e envolvente, que incentiva à reflexão e participação sobre temáticas pouco valorizadas actualmente no mundo físico e materialista, deixando-nos mais ricos interiormente, mais conscientes do sentido das coisas (boas e menos boas) e, como diz o título, sentindo mais “Paixão Pela Vida”.