quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Agir para Reflectir, Reflectir para Agir

“Duvide dos seus pensamentos perturbadores. Questione o seu sentimento de incapacidade, questione porque é que está programado para ser infeliz. Grite dentro de si. Critique a sua fuga. Critique as suas fantasias. Determine-se estrategicamente a conquistar as pessoas à sua volta. Retire o seu eu da plateia. Entre no palco da sua mente e treine ser líder de si mesmo. Faça-o todos os dias e em silêncio.”
Marco Polo In “A Saga de um Pensador”, de Augusto Cury

A solução para muitos dos problemas da existência humana é o...silêncio. No silêncio surgem os nossos pensamentos mais perturbadores, mas interpretado de formas díspares pela individualidade de cada um.

Uns acreditam na sua eterna incapacidade e na programação da infelicidade, imiscuindo-se ao seu papel de espectador no “palco da vida” e deixando que a “representação” os consuma.
Outros compreendem que, mais do que o sentido das questões inquietantes, há um sentido para a existência humana, vislumbram a sua imagem à semelhança do Criador, e assumem que os problemas são o efeito das opções tomadas e que o erro é a fonte do conhecimento experiencial.

Entre a passividade e a liberdade de acção, a escolha é tão óbvia como destemida, porque o medo oculta o único sentimento existente no domínio absoluto da Criação: o Amor! E, com amor, seremos protagonistas da nossa história, conquistaremos as personagens à nossa volta (nem que seja a conquista pela inveja de quem não compreende este sentido) e atingiremos o fim último da Criação: a redescoberta do Eu.

Sendo assim, usem o silêncio para ouvir a vossa voz interior (ou voz do coração) e descubram que as respostas para os nossos dilemas são intrínsecos ao ser humano, agindo pelas mudanças necessárias como fonte da redescoberta. Independentemente do nível de crença ou compreensão desta mensagem, a certeza de que somos sempre responsáveis pelo percurso de vida e pelas respectivas opções que tomamos, portanto não devemos lamentar-nos pelas suas consequências.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Tão insólito como real...



Por momentos pensei que seria a antecipação dos “Gato Fedorento” na Sic, num sketch interpretado por José Diogo Quintela (Operadora do INEM) e Ricardo Araújo Pereira (o bombeiro de Favaios), mas infelizmente a situação é verídica e já foi comentada pelo Ministro da Saúde.

Excepcionalmente ou regularmente, a situação é insólita e vale a pena prestar atenção do princípio ao fim, verificando na minha opinião três coisas: existe uma desarticulação entre o CODU, os bombeiros e a VMER, motivadora de atrasos com prejuízos para a vida humana, porque se a vítima não tinha falecido na altura do primeiro contacto, com esta demora provavelmente não teria sobrevivido, o que se confirmou mais tarde; os bombeiros necessitam de mais formação, mesmo que seja apenas para o transporte de doentes, porque são responsáveis na sua grande maioria pelo cuidado de vidas humanas, comprendendo-se as suas naturais inseguranças fruto da sua carência formativa, de directrizes pouco claras para o seu trabalho e da falta de recursos humanos; esta situação não pode ser associada ao fecho dos SAP’s, nomeadamente do SAP de Alijó, porque a questão aqui está na desarticulação entre os diversos elementos de emergência, e não no seu transporte para as Unidades de Saúde.

Sendo assim, o diagnóstico deste caso está completo, e independentemente de ser um caso excepcional ou frequente, o Ministro identifica-se com este problema e agora só há um caminho a seguir, a acção, porque em causa estão as vidas humanas de quem não merece ser prejudicado por questões alheias ao seu estado.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

O Beijo

Há vários tipos de beijos, mas os beijos que estou louquinho por dar são aqueles dois beijos (três, no caso da Lili Caneças estar por perto) em que a arcada zigomaticomalar normalmente se encosta, podendo pelo meio sentir o toque suave da verruga peluda da tia mais velha, ou, no caso de ser comigo, sentirem fortemente a minha arcada zigomaticomalar durante o verdadeiro impulso assustador que fazem para a conseguir atingir, tendo em conta o meu metro e noventa...mais uns pózinhos.
Ora bem, como já todos perceberam que os beijos que descrevo são os mais corriqueiros, peço-vos agora para que coloquem uma cara mais séria e partilhem da minha reflexão, procurando responder-me às questões que vos coloco.
Assim, recentemente fui confrontado com reacções diversas perante os meus beijos: um misto de indiferença com desprezo por um lado, a aceitação com agrado e com alguma dose de habituação, e a impulsividade desenfreada pela minha arcada zigomaticomalar (desta vez sem verruga pelo meio).

Porque razão há tanta diferença perante um beijo corriqueiro?

Qual a vantagem da troca entre a proximidade de dois beijos e a distância de um aperto de mão sensaborão?

Para mim a diferença está na personalidade de cada um, eu uso o beijo corriqueiro como a ponte mais próxima entre duas pessoas numa perspectiva de vida de cumplicidade e união ao próximo, e só vejo uma vantagem (no meu caso) na troca do beijo pelo aperto de mão: a prevenção de hérnias discais. De resto, seria apenas mais um instrumento de separação entre as pessoas no meu meio ambiente, principalmente profissional, sendo que sou a favor da integração de um bom ambiente pessoal no ambiente profissional, porque tudo o que é bom deve entrar nesse ambiente. Tenho dito! E vocês?

Ah, já agora, um beijinho para vocês:)

P.S.: Peço desculpa pela pouca expressividade da imagem, mas a pesquisa Google da palavra "beijo" apresentava maioritariamente beijos molhados e lambidelas artísticas...:P

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Humor Fedorento

Reparem bem nesta piada (ou qualquer coisa parecida) que tive hoje ao jantar (o meu pai não achou piada, quando envolve gases ele coloca na beira do prato):

Notícia TVI: "Lisboa passou hoje um dia com cheiro intenso a gás e ninguem percebia a sua causa..."

Sai-me disparada a seguinte frase "...de facto há dias em que também me cheira a gás sem perceber porquê, mas depois acordo e lembro-me que o almoço foi grão de bico..."

A isto chama-se humor flatulento (quase humor negro porque havia gente a comer).

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Tudo e Nada!

Hoje...hoje apetece-me escrever tudo e nada ao mesmo tempo, dizer que o dia sorri quando penso em mim, respirar fundo e abraçar a natureza, sentir que a minha maior liberdade sou eu, foi conquistada por mim e será sempre minha...
Hoje sei que a chave do sucesso está em mim, as leis da natureza estão do meu lado, e quem vier por bem será o sol de Inverno e a chuva de Verão, como se a vida fosse uma reacção química em constante mutação e à procura do seu equilíbrio...
Hoje sei que a vida não mudou em mim, sei que fui eu que mudei sobre a vida, deixando-me contaminar pela minha presença, iluminado pela luz da descoberta no caminho da evolução...
Hoje sou eu a dizer “Gosto tanto de mim!!” :)

P.S.: Depois da "Carta", "Eu Não Sei Quem Te Perdeu", mas "Waiting On An Angel" agora posso dizer que o "Beijo" é nosso...mais uma música que entra e aquece o coração, e só nós dois é que sabemos como é bom este regresso...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Tesourinho Pertinente: Nova Lei do Tabaco

Estive tentado a editar novo texto sobre a aplicação da nova Lei do Tabaco, mas recordei o texto escrito a 3 de Maio de 2007 e verifiquei que a minha opinião não se alterou, apenas tenho de a citar, pela pertinência actual e pelo maior número de participações presentes neste espaço.

"Sou suspeito pelo facto de ser fumador passivo, no entanto esta é uma medida que só peca por tardia por impossibilidade de ser resolvida no plano moral, obrigando a uma resolução no plano legal.
De facto, se a consciência humana promovesse o respeito, liberdade e dignidade pelo próximo, moralmente o acto de fumar em locais públicos já teria sido ultrapassado ou bastante diminuído. Contudo, continuo a assistir a estabelecimentos públicos marcados por uma nuvem de fumo que incomoda as pessoas que por alguma razão foram mais fortes que o tabagismo, mas que ao mesmo tempo não são respeitadas por essa opção.
Sendo assim, concordo com a proposta sobre a nova Lei do Tabaco, permitindo um maior respeito pelos fumadores passivos e criando espaços reservados para os fumadores activos. Além disso, julgo que esta Lei terá que implicar uma maior aposta na prevenção anti-tabágica para prevenir cada vez mais o problema em vez de o censurar, investir mais nos tratamentos anti-tabágicos para que haja um maior número de opções viáveis e salutares além das probições antitabágicas, e, inevitavelmente, existir o controlo necessário para o cumprimento da Lei.
Acredito que esta Lei não deixará de ser polémica, assim como o meu comentário. No entanto, compreendendo as posições contrárias à minha posição que destacarão as dificuldades íntrinsecas ao controlo de uma dependência, adopto um princípio fundamental nesta questão: o respeito pela liberdade humana, tanto a minha, como a dos outros.
Aguardo por uma discussão saudável e construtiva, continuando a respeitar qualquer género de posição, porque todos os comentários são benvindos."

Sejamos justos e imparciais, e numa análise fria da realidade percebemos que no meio de incoerências e opções arriscadas e/ou erradas do Governo, há leis correctas e defensoras da sociedade, da saúde e do seu bem-estar. Apenas acrescentaria que a lei não me afastará de amigos fumadores, a lei ditará o respeito que faltava entre mim e os meus desconhecidos. Haja bom senso!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Palavra Puxa Palavra: Reiki Universal

“O Reiki é um processo que permite o encontro da essência cósmica (Rei) com a energia vital individual (ki) que circunda nossos corpos.
O Reiki ocorre após a pessoa ser submetida, como explica o Autor, a um processo de sintonização ou iniciação no método, o que é executado por um mestre habilitado.
Este livro, bastante ilustrado, é de caráter prático, fundamentando cada capítulo na base teórica do Sistema Usui de Cura Natural, nome que homenageia seu redescobridor, Mikao Usui. O número cada vez maior de praticantes do Reiki é a melhor prova de sua seriedade e eficiência, e este livro amplia os horizontes dos que encontram no Reiki a solução para muitos de seus problemas físicos e psicológicos.”

A poucos dias de completar dois anos sobre a minha iniciação ao Reiki, escolhi como a primeira sugestão literária para o novo ano o livro “Reiki Universal – Sistema Usui, Tibetano, Osho e Kahuna”, de Johnny De’ Carli.

Efectivamente, não escolhi apenas por mera comemoração de aniversário de iniciação, escolhi porque recordo-me bem da manhã de 22 de Janeiro de 2006 quando, de um momento para outro, a minha Mestre vira-se para os iniciandos e avisa que o Reiki será uma arma essencial para enfrentar os desafios no ano 2008. Reparem bem, estávamos no início de 2006, e poderia muito bem ter dito que o ano de grandes desafios seria em 2006, ou mesmo no ano seguinte em 2007, mas não, apontou o alvo das dificuldades como o ano...2008. Agora não me recordo se seria um ano “sui generis” ou se seria o início de um ciclo problemático, o que sei é que fiquei com este ano marcado na memória e, por isso, aproveito este momento para sugerir a leitura deste livro como auto-ajuda para o novo ano. No entanto, o livro por si só não é a solução, mas poderá ser o início do caminho da luz e do equilíbrio físico, mental e espiritual capaz de enfrentar os desafios do futuro, mostrando através de uma linguagem simples e acessível, o fundamento do Reiki e a motivação para a sua iniciação.

Em suma, sem negar à partida uma “ciência” que desconhecem, dêem oportunidade a vocês mesmos para encontrar a solução para muitos dos vossos problemas e, caso seja um desejo efectivo, estarei disponível para indicar os contactos da minha Mestre.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Brisa da Música: "Há Amores Assim"



DONNA MARIA
“Há amores assim”

Letra: Miguel Majer
Música: Miguel Majer e Ricardo Santos

Há amores assim
Que nunca têm início
Muito menos têm fim
Na esquina de uma rua
Ou num banco de jardim
Quando menos esperamos
Há amores assim

Não demores tanto assim
Enquanto espero o céu azul
Cai a chuva sobre mim
Não me importo com mais nada
Se és direito ou o avesso
Se tu fores o meu final
Eu serei o teu começo

Não vou ganhar
Nem perder
Nem me lamentar
Estou pronta a saltar
De cabeça contra o mar

Não vou medir
Nem julgar
Eu quero arriscar
Tenho encontro marcado
Sem tempo nem lugar

Je t’aime j’adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Quando te encontrar sei que tudo se iluminará
Reconhecerei em ti meu amor, a minha eternidade
É que na verdade a saudade já me invade
Mesmo antes de te alcançar
É a sede que me mata
Ao sentir o rio abraçar o mar

Sem lágrima caída
Sou dona da minha vida
Sem nada mais nada
De bem com a vida

"Depois do sucesso do seu álbum estreia “Tudo é para Sempre “ , os Donna Maria regressam com um novo trabalho de originais. Gravado e misturado no Estúdio Sonic State entre Maio e Julho deste ano e masterizado pelo engenheiro de som António Pinheiro da Silva e com produção de Miguel A. Majer e Ricardo Santos, o novo trabalho dos DONNA MARIA - “ Música Para Ser Humano” - conta com as participações de vários artistas nacionais, em destaque : Rui Veloso em “Amar Como te Amei” ( autor da música que abre o disco); Luis Represas em dueto com Marisa Pinto em “Nós Nunca Somos Iguais”, tema que conta também com a participação de Rão Kyao na Flauta; Raquel Tavares participa em “Anti-Repressivos “ e finalmente Julio Pereira em “Zé Lisboa“.

Os convites não ficaram por aqui e contam ainda com as participações dos seguintes músicos : Ricardo Parreira na Guitarra portuguesa; Pedro Santos no acordeão; Máximo Ciuro no baixo eléctrico, Ruca Rebordão na Percussão, Patrícia Antunes e Patrícia Silveira nos coros e o quarteto de cordas sob a direcção da violinista Viviena Toupikova ( Leonid Bykov- Violino; Avrora Vorokova - Viola; Abel Gomes - Violoncelo ).

O que não poderia faltar neste trabalho são as grandes versões, a exemplo do que aconteceu na estreia discográfica: “Bem Vindo ao Passado“ dos GNR e “Pomba Branca “ de Max são as contempladas.

Os Donna Maria são : Marisa Pinto (Voz) ; Miguel Angelo Majer (Samples, Bateria e Voz) e Ricardo Santos (Piano acústico , Sintetizadores e Voz)."
Fonte: http://donna-maria.blogspot.com

"Música Para Ser Humano" é o salto em frente que todos desejávamos testemunhar no caminho dos Donna Maria".
João Gobern in "Correio da Manhã".

"Os Donna Maria continuam a apontar novos rumos para a música portuguesa"...
"Música Para Ser Humano é mais uma aposta ganha."
Carlos Correia in revista "Focus".

"Ao segundo disco, os Donna Maria apuram o seu estilo difícil de definir".
Pedro Dias de Almeida in revista "Visão".

"Os Donna Maria são um género de pedrada no charco."
Susana Bento Ramos in "Cartaz das Artes".

“Os Donna Maria revelam-se como uma lufada de ar fresco na música portuguesa, mostrando que há qualidade em Portugal, sendo de destacar a selecção da língua-mãe para as suas músicas. “Há amores assim” é o primeiro single do álbum “Música Para Ser Humano”, ficando marcado por uma história particular no momento em que o descobri. Primeiramente, numa das minhas visitas ao Blog do Rapaz, tive a oportunidade de conhecer o novo álbum dos Donna Maria e não me agradou sobremaneira. Mais tarde, encontrei a referência à letra desta música no blog A Rapariga Com Um Garfo Num Mundo de Sopa e mais uma vez foi colocada para segundo plano. Até que na Gala de Natal da TVI, os Donna Maria foram convidados, interpretaram este tema e fiquei sem palavras para a magnífica actuação de Marisa Pinto, uma cantora com uma excelente presença em palco, uma belíssima voz e a provar que há interpretações musicais que valem mais do que mil letras. E não é que a Marisa Pinto é bem gira e a letra desta música está muito bem construída, principalmente porque entronca num dos meus desejos para o novo ano. Vocês sabem do que estou a falar...:)”
Gonçalo Cardoso
in “O Sabor Da Palavra”.

P.S.: Numa época rica em grandes novidades musicais, “Kiss Me, Oh Kiss Me”, de David Fonseca, bem podia ser a minha música de trabalho, tantos são os beijinhos distribuídos por mim na Unidade de Saúde...Eleito como o “Enfermeiro Mais Beijoqueiro da Unidade”, muitas seriam as pessoas que cantariam este refrão, é que nem as velhinhas conseguem escapar ao suave toque dos meus lábios...:P