quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Os Meus Momentos "Bean"


Estava hoje em mais um curso de formação na área da Saúde quando me deparei com uma série de dificuldades imprevistas e dignas da minha personagem "Mr. Bean".

Primeira parte da aula? Sem problemas...

Intervalo? Digamos que podia ter corrido melhor se não existisse uma série de pessoas do sexo feminino danadinhas por entrar numa casa-de-banho (por sinal a única) e, como bom cavalheiro, ofereci o meu lugar às princesas. Pelo meio ainda entraram uns cavalheiros à minha frente, porque conversas de desempregado impossibilitavam-me de levantar o rabinho da cadeira e fazer o que mais ninguém pode fazer por mim.
A conversa terminou e interessei-me pela primeira brecha que surgisse na casa de banho, na altura em que os formadores regressavam à sala para dar seguimento ao curso, impedindo-me de qualquer investida.

Segunda parte? A entrada em acção do Mr. Bean que há em mim, deixando de ouvir por momentos os formadores e sentindo a minha bexiga a apertar cada vez mais, imaginando quanto tempo mais demoraria a urinar-me todinho pelas pernas abaixo...Tive de me levantar, interromper a sessão prática com a minha presença sempre despercebida e, quando estava à beira do alívio, não consegui rodar a maçaneta da porta e sair da sala. Mais sorrisos, menos sorrisos, uma alma caridosa ajudou-me e abriu caminho para a sanita mais desejada por mim naquele momento.

Ahhhhhh...que alívio...

De regresso à sala, apercebi-me que teria novos problemas com aquela porta, mas desta vez em fechá-la...Primeira tentativa...Segunda tentativa...e lá consegui fechar a porta sem incomodar muita gente, não conseguindo evitar ainda alguns sorrisos irónicos mas compreensíveis porque eu faria o mesmo.

E como é bom rirmo-nos de nós próprios:)

domingo, 14 de janeiro de 2007

NÃO!



Aproxima-se a época de novo referendo sobre a Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez e as consciências agitam-se em busca da melhor decisão.

Por um lado, os movimentos pelo Sim apregoam melhores condições sanitárias para uma prática que, segundo eles, é inevitável. Por outro lado, os movimentos pelo Não salientam o direito à vida e uma aposta clara nas práticas conscientes e preventivas.

Efectivamente, a solução terá de se cingir à raíz do problema, em vez de se debater nas suas consequências nefastas, porque não é com um erro que solucionaremos outro erro.

Na sociedade de informação em que vivemos, a educação e informação dos cidadãos tem sido um direito progressivamente negligenciado, sendo prova disso a deficiente divulgação e debate sobre este tema a menos de um mês do referendo e a crescente passividade do Planeamento Familiar em Portugal. Recordo-me dos estágios de enfermagem realizados nos Centros de Saúde em que analisei e declarei em equipa o crescente desinteresse pela Educação para a Saúde, nomeadamente na área do Planeamento Familiar, sobrevalorizando-se a entrega de métodos contraceptivos em detrimento da comunicação aberta sobre a sexualidade. Como prova destas instaladas limitações, a poucos dias do referendo, o debate informativo e esclarecedor promovido por entidades públicas de saúde escasseia ou não atinge a maioria da população, a divulgação dos encontros promovidos por ambos os Movimentos é deficiente, e os media continuam a destacar fait-divers em prejuízo de questões de vida ou de morte.

Além disso, na sociedade Cristã em que vivemos, teremos de saber respeitar e cumprir os Mandamentos de Deus, incluindo o seguinte mandamento: “Não matar, nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo”. Como verdadeiros católicos, independentemente dos interesses pessoais ou sociais, destacaremos o valor da vida e do bem, abdicando da aceitação de um pecado consciente.

Assim, diagnosticada a raíz do problema, lanço como alternativa o planeamento e implementação de um Programa Nacional de Planeamento Familiar concretizável e mensurável junto do indivíduo, família e comunidade (instituições de saúde, escolas, associações, etc), e por um maior apoio estatal e social nas situações de falibilidade deste Programa. Com uma sociedade mais informada e apoiada, a sexualidade será mais consciente e a existência de “vidas indesejadas” será compensada pelo apoio estatal e comunitário.

Reafirmo o meu NÃO à aceitação da inevitabilidade do homicídio, o meu NÃO a um crime com melhoria de condições, o meu NÃO ao fim indiscriminado de uma vida, o meu NÃO ao sofrimento da mulher pós-aborto, e o meu rotundo NÃO à despenalização da interrupção voluntária da gravidez.

Independentemente das posições por mim tomadas, respeito a diferença de opiniões, e desejo a adesão significativa ao referendo e a decisão por um voto consciente e responsável, como o problema assim o exige.

Obrigado pela vossa atenção.

sábado, 13 de janeiro de 2007

A Lei do Amor: o verdadeiro conceito.


“Toda a acção que realizamos repercute-se no Cosmos. Seria uma arrogância tremenda pensar que somos o todo e que podemos fazer o que nos apetecer. Somos o todo, mas somos um todo que vibra com o Sol, com a Lua, com o vento, com a água, com o fogo, com a terra, com tudo o que se vê e o que não se vê. E tal como o que está fora determina o que somos, assim também tudo o que pensamos e sentimos se repercute no exterior. Quando uma pessoa acumula no seu interior ódio, ressentimento, inveja, raiva, a aura que o rodeia torna-se negra, densa, pesada. Ao perder a possibilidade de captar a Luz Divina, a sua energia pessoal diminui e, logicamente, a que a rodeia também. Para aumentar o seu nível energético, e com ele o nível de vida, é necessário libertar essa energia negativa. Como? É muito simples. A energia do Universo é una. Está em constante movimento e transformação. O movimento de uma energia produz um deslocamento de outra. Por exemplo, quando uma ideia sai da mente, a sua passagem abre um caminho no Éter e deixa atrás de si um espaço vazio que será necessariamente ocupado, segundo a Lei da Correspondência, por uma energia de qualidade idêntica à que saiu, pois foi deslocada no mesmo nível. Isto é: se uma pessoa lançar uma ideia de onda curta, receberá energia de onda curta, porque foi nesse nível de vibração que se lançou a ideia original(...)Portanto, se uma pessoa enviar ondas de energia negativa, receberá ondas negativas.
Ora bem, existe outra lei que diz que a energia que permanece estática perde força e a energia que flui aumenta. O melhor exemplo é dado pela água do rio e pela água do lago. A do lago está estática e portanto tem a sua capacidade de crescimento restrita. A do rio circula e aumenta na medida em que se nutre dos ribeiros que encontra no seu caminho. Vai crescendo e crescendo até chegar ao mar. A água do lago nunca poderá converter-se em mar. A do rio, sim. O mar nunca caberá num lago. Mas o lago no mar, sim. A água estagnada apodrece, a que flui purifica-se. O mesmo acontece com uma ideia que sai da nossa mente. Por isso se diz que, se uma pessoa fizer o bem, este voltará a ele ampliado sete vezes. A razão é que no caminho ele vai nutrir-se de energia da mesma afinidade. Por isso se deve ter cuidado com os pensamentos negativos, pois correm com a mesma sorte.
Se as pessoas soubessem como funciona esta lei, não estariam tão empenhadas em acumular pertences materiais. Vou-te dar um exemplo muito grosseiro. Se uma senhora tiver o seu armário cheio de roupa e quiser mudar o seu vestuário, tem de deitar fora a roupa velha, pô-la em circulação para que a nova venha. De outra forma é impossível, pois todos os cabides estão ocupados e não há forma de aumentar o espaço dentro do armário. Tem um espaço limitado. O mesmo acontece com o Universo. Não aumenta. A energia que se move dentro dele é a mesma, mas está em constante movimento. De cada um depende o tipo de energia que vai entrar em circulação dentro do corpo. Se mantivermos o ódio dentro do corpo, como a roupa velha, não deixará espaço para o amor. Se se quiser que o amor chegue à vida, será preciso livrarmo-nos do ódio seja como for. O problema é que, segundo a Lei da Afinidade, ao deslocar ódio recebe-se ódio. A única solução é transformar a energia do ódio em amor antes que saia do corpo. A encarregada destas tarefas era a Pirâmide do Amor. Por isso é muito importante que a ponhas novamente a funcionar. Sei que te estamos a confiar uma missão quase, quase, impossível, mas também sei que podes perfeitamente com ela.”

Laura Esquível In A Lei do Amor


A energia universal é única e está criada de forma a que seja transformada de acordo com as Leis que regem a vida humana.

Uma vez que o ser humano é ele próprio e a sua circunstância, há uma interacção mútua pessoa-ambiente que determina os diferentes estados de ambos os factores, através de um condicionamento energético de parte a parte. Se alimentarmos energias negativas interiores, reflectiremos essas energias para o ambiente que, por sua vez, limitarão progressivamente a acção humana. Caso seja o ambiente a reflectir inicialmente essas energias negativas, estaremos dependentes para as receber ou rejeitar: recebendo-as, alimentaremos o negativismo e as pressões externas; rejeitando-as, aumentaremos a capacidade de protecção a factores ambientais e tornamo-los dependentes da nossa vontade. Por outras palavras, se emitirmos energia positiva somos recompensados por energia do mesmo nível que nos protege e fortifica, se reflectirmos energia negativa somos presenteados por energia perversa e opressora, que limita progressivamente a acção humana.

Além disso, de forma a rentabilizar a pretensa energia positiva, teremos de funcionar como uma corrente de energia fluida, em busca de atracções energéticas do mesmo nível. Sendo assim, a energia positiva não sofrerá estagnação e, em vez de apodrecer como a água do lago, purificar-se-á como a água do rio rumo ao mar. Assim, ao acreditarmos no valor pessoal de cada um e de nós próprios, deveremos reflectir e expandir o Bem, de maneira a que seja devolvido numa proporção ampliada, mesmo que esse Bem seja muitas vezes incompreendido. O mais difícil será a integração neste ciclo natural de energia benigna, porque, concluída a integração, a ampliação do Bem será resistente ao constante mal alheio e o caminho da luz será uma realidade.

No fundo, a felicidade passa pela substituição das roupas velhas por roupas novas, ou como quem diz, substituir o ódio (energias negativas) pelo amor (energias positivas). Se pretendermos remover o ódio através da expressão de ódio, receberemos na mesma moeda, se removermos o ódio a partir da sua transformação interior em amor, encontraremos o prazer e o sentido da vida.

Com maior ou menor dificuldade, com maior ou menor apoio externo, com maiores ou menores oportunidades de vida, está ao nosso alcance sermos felizes, basta querermos adoptar a Lei do Amor...Sejam felizes:)

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

A Lei do Amor VI


“Uma pessoa com problemas de ego quererá ter a seu lado um parceiro que seja um objecto apreciado e valorizado por todos os outros. O mais belo, o mais inteligente, etc. Um objecto que só ele possua, porque se toda a gente o tivesse perderia o seu valor. Já que o obtém, protegerá enormemente a sua propriedade para que ninguém lhe toque, para que ninguém lho tire, porque se o perder o seu Ego ver-se-á diminuído. O parceiro converter-se-á numa propriedade que dá estatuto e provoca admiração. Nunca se interrogará se esse parceiro era o que lhe corresponderia ter naquela vida de acordo com o Plano Divino. Talvez o parceiro adequado tenha passado à frente dos seus olhos e nem sequer o tenha visto por não ter suficiente talento e não ter acumulado os músculos, a beleza ou a inteligência que esperava. A sua incapacidade de ver no fundo da alma humana impediu que o reconhecesse, e em contrapartida, a voz do Ego fez com que se juntasse a outra pessoa que não lhe correspondia.
A única forma de resolver estes problemas é transformando o Ego negativo em positivo através do conhecimento. Quando uma pessoa realmente se conhece em profundidade aprende a amar-se e valoriza-se então pelo que é e não pela pessoa que o acompanha. Este amor por nós mudará a polaridade negativa da nossa aura em positiva e, graças à Lei da Correspondência, atrairemos a pessoa indicada à nossa vida. Deixaremos de nos sentir infelizes se alguém nos rejeitar porque compreenderemos que as atracções e as rejeições têm a ver com a Lei do Carma e não com o nosso valor como seres humanos. O Ego sofre se alguém nos rejeitar, mas se ultrapassarmos isso através do conhecimento aperceber-se-á de que essa rejeição foi provocada por nós próprios ao infringir a Lei do Amor, e que a única forma de restabelecer o equilíbrio é através do Amor.”

Laura Esquível In A Lei do Amor


Páro e observo...A janela do meu olhar apercebe-se de uma diversidade humana com problemas de ego fruto do desejo por objectos assediados pela maioria, objectos cobertos de luxuria material e/ou ingredientes físicos dignos de uma magnífica receita no mundo da futilidade...

Efectivamente, o bálsamo do ego torna-se o objecto admirado, ignorando a diferença dos objectos menos valorizados, sendo recompensados por essa indiferença quando o bálsamo desvanece-se, tornando o Ego vazio de valores pessoais, tanto por si como pelo próximo.

A solução passa pela Lei do Amor, libertando-se das energias negativas do Ego e substituindo-as por positivas, através de uma reflexão reconhecedora do real valor pessoal, do real sentido da existência e do real amor pelo próximo.

Dessa forma, o Amor estará mais próximo de acordo com a Lei da Correspondência, mantendo a auto-confiança como a garantia de uma maior estabilidade numa situação de rejeição, uma vez que o amor por si e pelos outros será uma constante.

A maior felicidade está dentro de nós, não nos deixemos subjugar no mundo da futilidade e das relações fáceis, rejeitemos as terminologias sexuais relacionadas com apetites vorazes, e aceitemos a condição de cada um, amando-nos uns aos outros como Deus nos ama...